Justiça cancela extradição de ‘Motinha’, denunciado por organização criminosa internacional

A 23ª Vara de Federal de Curitiba (PR) cancelou mandado de prisão contra Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, também conhecido como ‘Motinha’ denunciado por organização criminosa internacional. No último dia 31 de agosto o juiz paraguaio Miguel Angel Palácios Méndez recebeu nota enviada pela embaixada do Brasil no Paraguai, informando que “às autoridades paraguaias […]

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Contratados são especialistas em armas pesadas (foto: reprodução, redes sociais)

A 23ª Vara de Federal de Curitiba (PR) cancelou mandado de prisão contra Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, também conhecido como ‘Motinha’ denunciado por organização criminosa internacional.

No último dia 31 de agosto o juiz paraguaio Miguel Angel Palácios Méndez recebeu nota enviada pela embaixada do Brasil no Paraguai, informando que “às autoridades paraguaias competentes que não persiste o interesse do Estado brasileiro na extradição”, publicou o site ABC Color.

“Motinha” foi denunciado por organização criminosa internacional pelo MPF (Ministério Público Federal) de Mato Grosso do Sul. A ação processual é decorrente da Operação Magnus Dominus, deflagrada pela PF (Polícia Federal) no dia 30 de junho.

Ele está inscrito na lista de Difusão Vermelha de procurados pela Interpol e outras 16 pessoas foram denunciadas. Algumas já estão presas, como Iuri Silva de Gusmão, vulgo ‘Légio’, que ocupa uma das celas do Presídio Federal de Campo Grande.

‘Légio’ é apontado pela PF como o responsável pelo exército de mercenários arregimentados para fazer a segurança de ‘Motinha’ e ao mesmo tempo garantir o funcionamento dos negócios do ‘Clã’ Mota, conforme apurou reportagem do Jornal Midiamax.

Entre os contratados estão um romeno, um grego, um italiano e dois franceses. Os demais criminosos que engrossam a lista são todos brasileiros. As investigações revelam que eles davam apoio aos negócios ilícitos de ‘Motinha’, que conseguiu fugir de helicóptero de uma fazenda em Pedro Juan Caballero.

As denúncias do MPF foram embasadas em inquérito policial para apurar a ação de um grupo que estaria a serviço do tráfico internacional de drogas entre o Brasil e o Paraguai, com atuação nas cidades gêmeas de Ponta Porã, no MS e Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

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