A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (2) as investigações sobre a morte de Alex Biadaszkiewcz, de 42 anos, em dezembro de 2022 no Bairro Coophavilla II, em Campo Grande. Dois autores foram identificados e indiciados pelo crime. O motivo seria dívida de drogas.

As investigações foram realizadas pela 6ª delegacia. O caso havia sido registrado como morte a esclarecer, porém logo após as primeiras investigações, foi identificado que se tratava de homicídio.

Dois jovens de 18 anos foram identificados como autores do crime. Um deles é Adryan Junior Balbino, que morreu no último dia 16 ferido a tiros em uma tabacaria na Avenida Manoel da Costa Lima, no bairro Guanandi.

Foram sete meses de investigação até os policiais conseguirem identificar os autores, que confessaram o crime. Eles acabaram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Agora, o processo será encaminhado ao Poder Judiciário para as devidas providências legais.

Encontrado em casa abandonada

Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima vestia um short tactel e estava caído ao chão de barriga para cima quando os policiais chegaram, junto à perícia. Ele ainda tinha marcas na bochecha direita e afundamento de crânio do lado direito.

Corpo de Bombeiros chegou a comparecer no imóvel, localizado na Rua da Península, mas a vítima já estava morta.

Tacaria
Tabacaria estava cheia no momento do crime (Henrique Arakaki, Midiamax)

Assassinato de um dos autores

Adryan Junior Baldino, de 19 anos, foi morto com um tiro na região da boca ou nuca, conforme o laudo inicial da perícia. O crime teria sido motivado por ciúmes do ex-namorado da jovem que acompanhava a vítima em uma tacaria no Bairro Guanandi, em Campo Grande.

Os suspeitos já foram identificados pela polícia e estão sendo procurados, sendo um jovem de 24 anos, ex-companheiro, e outro comparsa que teria disparado contra a vítima, por volta das 5h, momento em que a tacaria estava cheia.

Uma funcionária contou à polícia que Adryan era frequentador assíduo do espaço, de quinta-feira a domingo, sendo conhecido no local. Ela não viu o crime, mas escutou os tiros. Testemunhas relataram que Adryan estava acompanhado de uma moça, que seria ex-namorado do acusado. Ele não teria gostado de ver ela no local com a vítima e teria pedido a um amigo para atirar com Adryan.

Nas imagens de segurança é possível ouvir o barulho, em seguia uma correria. A vítima foi levada para o Pronto Socorro Coophavila II, mas não resistiu aos ferimentos. A perícia identificou uma perfuração entre a boca e nuca, mas o laudo do IML (Instituto Médico Legal), deve indicar se houve dois disparos ou entrada e saída de um tiro.