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Polícia

Justiça condena investigadores que fizeram delegacia de ‘balcão de negócios’ em MS

Ex-investigadores chegavam a cobrar R$ 1 mil por inquérito investigativo
Thatiana Melo -
(Arquivo)

Os ex-investigadores da Polícia Civil, José Adão Correa, Oclécio José de Farias e Ronieri Isael de Araújo, que fizeram da delegacia de , a 380 quilômetros de , um ‘balcão de negócios’ tiveram suas condenações publicadas. Eles perderam o cargo em março de 2018, sendo demitidos após afastamento.

A condenação foi por administrativa, com perda de bens ou valores acrescidos no patrimônio, além de suspensão dos direitos políticos, pagamento de e proibição de contratar com o poder público. 

A sentença foi publicada no dia 7 de novembro deste ano. Eles chegaram a ser presos durante a operação do Gaeco no dia 7 de dezembro de 2012, depois da descoberta de propinas sendo cobradas pelos policiais. Em janeiro de 2013, o (Ministério Público Estadual) propôs ação civil contra os acusados.

‘Balcão de negócios’

Segundo denúncia oferecida pelo MPMS, no procedimento investigatório foi apurado que os acusados receberam, de forma reiterada, usual e rotineira, vantagens indevidas, direta e indiretamente, em razão da função de investigadores de polícia, além de se valerem da função para ludibriarem terceiros de boa-fé.

As apurações mostraram que os investigadores transformaram a Delegacia de Polícia de Coronel Sapucaia em um verdadeiro ‘balcão de negócios’, aproveitando para obter ganhos ilícitos, que eram partilhados entre os três de forma rotineira.

Ainda de acordo com as investigações, todas as “fitas” tinham que ser divididas de modo igualitário, sendo que nos acertos utilizavam termos como IP – inquérito policial -, BO – boletim de ocorrência – e TCO – termo circunstanciado de ocorrência – para referirem-se a valores, sendo que um IP equivalia a R$ 1 mil e um BO a R$ 100.

Consta também que, ao menos em uma oportunidade, os autores contaram com a colaboração de policiais militares que atenderam à ocorrência de uso de documento falso, a qual foi encaminhada para a Polícia Civil, onde deixou de realizar ato de ofício em razão do pagamento de valores aos policiais envolvidos.

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