Indústria de tratamento de madeira é autuada por lançar efluentes químicos em córrego
A PMA (Polícia Militar Ambiental) interditou uma indústria de tratamento de madeira e autua proprietário em R$ 15 mil por poluição ao lançar efluentes químicos em córrego, em Cassilândia, cidade a 418 quilômetros de Campo Grande. Policiais ambientais receberam denúncias e reclamação de moradores da vila Izanopliz na cidade, a respeito de substâncias químicas de […]
Diego Alves –
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A PMA (Polícia Militar Ambiental) interditou uma indústria de tratamento de madeira e autua proprietário em R$ 15 mil por poluição ao lançar efluentes químicos em córrego, em Cassilândia, cidade a 418 quilômetros de Campo Grande.
Policiais ambientais receberam denúncias e reclamação de moradores da vila Izanopliz na cidade, a respeito de substâncias químicas de cor esverdeada emanadas do barracão de uma indústria de tratamento de madeira de eucalipto, que escorriam pela rua para as galerias pluviais no local.
Os agentes foram ao local da denúncia no último sábado (18) e, ainda segundo a polícia, apesar de a empresa estar fechada, verificaram que os efluentes advinham do processamento do material do tratamento químico da madeira de eucalipto e que os efluentes escorriam realmente pelas galerias. A equipe seguiu o efluente, a partir de uma das galerias, localizada a 500 metros do pátio da empresa e verificou que o material estava caindo e poluindo o córrego Cedro, que ficava com cor esverdeada no local, que se destacava da cor da água do curso d’água.
Os policias conseguiram contato telefônico com o proprietário, que informou estar em viagem, mas que fora informado pelo funcionário, de que o material transbordou das caixas de tratamento, devido às fortes chuvas. Ontem 20 (segunda-feira), os Policiais voltaram ao local, adentraram à indústria e verificaram que não mais escorriam os efluentes, sendo o produto químico utilizado no tratamento denominado Lifewood 60 (base oxida) IBC Polietileno, líquido corrosivo tóxico.
Apesar de possuir a licença ambiental para a atividade, a empresa foi interditada até comprovar a eficiência do sistema de tratamento para que não seja mais passível a este tipo de acidente. O empresário (30), residente em Cassilândia, poderá responder por crime ambiental de poluição culposa, com pena prevista de seis meses a um ano de detenção. O infrator também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 15 mil.
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