Impedidos de saírem, seguranças alegam ‘cárcere’ durante ocupação indígena em fazenda de Dourados

Segundo chefe da equipe de seguranças, indígenas impedem entrada e saída da fazenda em Dourados. Não há conflitos

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(Polícia Militar)

Cerca de seis seguranças que trabalham em uma fazenda no município de Dourados, a 230 quilômetros de Campo Grande, estão impedidos de saírem de propriedade rural por conta de uma ocupação indígena nas terras.

Conforme boletim de ocorrência, registrado como “sequestro e cárcere privado”, aproximadamente 15 indígenas, entre homens, mulheres e crianças, estavam construindo barracos acerca de 50 metros de distância da pista do anel viário na MS-162, ao lado da estrada que dá acesso à Estância Fênix, local onde ocorre a ocupação.

Segundo a polícia, o CFP (Comando Força Patrulha) recebeu ligação do chefe de segurança da equipe contratada pela estância. Ele relatou que a entrada da estância está trancada e seis seguranças estão impedidos pelos indígenas de deixarem o local. Por conta disso, a equipe dele também não está recebendo água e nem comida desde o sábado (2) por volta de 18h.

Todos vigilantes estão armados com revólveres calibre 38, no entanto, situação não resultou em conflitos. Assim, a Polícia Militar entrou em contato com uma representante da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) para tentar solucionar a situação de forma pacífica, mas o subcomandante da 3º BPM ainda não teria conseguido contato com a responsável.  

Por fim, o boletim alega que o Comando Força Patrulha realizou rondas e fez imagens de drones, mas não adentrou na propriedade para averiguar a situação porque é necessário passar pelos indígenas para ter acesso. Além disso, o chefe de segurança não foi localizado.  

O caso foi registrado como “sequestro e cárcere privado” na Depac de Dourados.

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