Idoso acusado de homicídio tem mal súbito e morre em cela de presídio

Interno cumpria pena no regime fechado após ficar 66 dias internado com problemas no pulmão e ter diversas fugas do regime aberto

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Instituto Penal de Campo Grande. (Foto: Henrique Arakaki – Arquivo Midiamax)

Interno do Instituto Penal de Campo Grande, identificado como Sebastião Braz da Costa, de 64 anos, morreu nesse sábado (28) após ter um mal súbito na cela. Ele cumpria pena pelo homicídio de Elídio Novaes Rodrigues, de 67 anos, ocorrido em agosto de 2019.

Segundo informações do boletim de ocorrência, outros internos chamaram pelos policiais penais alegando que Sebastião não estava se sentindo bem. Ele foi encaminhado para atendimento de urgência no setor de saúde da unidade, mas teria tido um infarto fulminante, não conseguindo respirar mais.

Foram verificados os sinais vitais e, percebendo que ele não teve reação, foi acionado o Corpo de Bombeiros pelo chefe da equipe, mas após várias tentativas de reanimação a morte foi confirmada. A perícia também esteve no local.

Condenação e fugas

Sebastião foi preso no dia 9 de setembro de 2020, por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações), na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. O homicídio ocorreu no Assentamento PA Alambari, em Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital, quando Elídio foi morto a machadadas.

Sebastião ainda precisava cumprir 3 anos e 5 meses de pena, e já havia cumprido um ano e oito meses. Ele havia sido condenado a cinco anos e cinco meses em regime aberto, pelo homicídio de Elídio Novaes Rodrigues. Entretanto, devido a diversas fugas de Sebastião, ele encontrava-se em regime fechado atualmente.

(Foto: Arquivo Midiamax)

No dia 24 de outubro do ano passado ele recebeu alta após ter ficado 66 dias internado devido a uma doença pulmonar. Ele estava utilizando cadeira de rodas e apresentava lentidão psicomotora e hipertrofia muscular. No dia seguinte, ele passou por audiência de custódia após ser recapturado, e passou a cumprir pena em regime fechado.

Ainda durante a custódia, o juiz Carlos Alberto Garcete recomendou à Agepen que Sebastião fosse encaminhado para a ala médica do sistema prisional, devido as suas necessidades médicas.

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