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Polícia

Envolvido em execução no Colibri se livra de homicídio, mas é condenado por ocultação de cadáver

Mesmo sendo absolvido pelo crime de homicídio, Flávio da Silva Siqueira foi condenado por destruição e ocultação de cadáver em regime aberto
Lívia Bezerra -
(Foto: Mirian Machado, Jornal Midiamax)

Flávio da Silva Siqueira, de 32 anos, envolvido na execução de Ricardo Ventura Barbosa, que morreu a tiros e carbonizado no bairro Colibri, em , em julho de 2020, foi absolvido pelo crime de homicídio durante o julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri, nesta sexta-feira (1º).

Presidido pelo Dr Aluizio Pereira dos Santos, o julgamento teve início às 8 horas desta sexta e terminou no início da tarde. Ficou decidido por quatro votos a três do Conselho de Sentença a absolvição de Flávio, que ficou em silêncio durante o júri.

No entanto, Flávio foi condenado pelo crime de destruição e ocultação de cadáver, previsto no Art. 211 do Código Penal e deverá cumprir pena-base de 2 anos e três meses de reclusão e 20 dias-multa em regime aberto. Por isso, foi expedido alvará de soltura a ele. 

O julgamento de Flávio estava previsto para acontecer no dia 6 de setembro deste ano, junto com Carina Barbosa dos Santos e o esposo Rafael de Almeida Freitas, porém ele pediu ao juiz que o casal não acompanhasse seu depoimento. O motivo seria que ele estava sendo ameaçado por Carina e Rafael para que assumisse o crime.

O juiz aceitou o pedido e realizou apenas o julgamento do casal naquele dia 6 de setembro, condenado a 43 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Carina foi condenada há 21 anos e 23 dias-multa, enquanto Rafael cumprirá 22 anos.

O crime

Ricardo foi assassinado em julho de 2020, no bairro Colibri. A denúncia aponta que o casal era dono de uma boca de fumo e tinha Flávio como segurança do local. Ricardo fazia algumas entregas de drogas para os autores, até que não devolveu o entorpecente, nem a motocicleta usada para o ‘serviço’.

A vítima foi assassinada com tiros e golpes de faca, depois teve o corpo carbonizado e enterrado.

Em depoimento, o casal negou qualquer envolvimento com o crime. Disseram que conheciam a vítima, pois ela ia ao local usar droga, mas que não sabem quem a matou ou o motivo. Carina contou que estava grávida na época e a gravidez era de risco, por isso não saía de casa e precisava ficar de repouso. Disse ainda que o marido ficava com ela e os outros 5 filhos.

O casal disse que ficou sabendo da morte de Ricardo da boca da população e ainda descobriu que os dois estavam sendo acusados pelos próprios moradores. Carine e Rafael contaram que chegaram a emprestar para Flávio, pois este iria contratar uma advogada para se apresentar na delegacia e assumir o crime.

Rafael também afirmou que estava em casa na época do crime. Disse que estava foragido há um ano e que por isso procurava ficar em casa, principalmente após as 20h.

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