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Polícia

Grupo que perseguiu e matou homem encontrado no quintal de casa no Aero Rancho é detido

Suspeitos foram levados para a delegacia e passam por interrogatório
Aline Machado, Renata Portela -
Caso foi registrado como morte a esclarecer e será investigado (Aline Machado / Arquivo Midiamax)

Horas após a morte de Luis Henrique Rodrigues, de 30 anos, grupo suspeito de perseguir e agredir violentamente o homem foi encaminhado para a delegacia. O caso aconteceu na madrugada deste domingo (27), no Aero Rancho.

Conforme as informações da polícia, os suspeitos foram detidos por equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações), encaminhados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

Ainda não há confirmação se todos os suspeitos permanecerão presos ou apreendidos. O grupo é ouvido na delegacia e presta esclarecimentos sobre o crime.

Também segundo a polícia, há adolescentes entre os envolvidos. Ao menos três jovens foram liberados após serem ouvidos, sendo duas meninas e um rapaz.

Câmeras de segurança chegaram a registrar o momento em que Luis tenta fugir, após ser agredido.

Vídeo

No vídeo, por volta das 4h29, aparece Luis à frente tentando fugir de um grupo. A vítima força o portão insistindo em entrar, os autores recuam quando ele consegue ingressar na casa. Uma suspeita, uma mulher , ainda arremessa um objeto no quintal.

As imagens também mostram que um dos suspeitos parece segurar uma garrafa de vidro, possível arma do crime. Eles desistem e voltam o caminho após a vítima entrar na casa.

Segundo moradores, Luis chegou a pedir socorro, mas entrou desfalecendo. “Não vou aguentar”, disse antes de morrer.

Confira o vídeo:

Autores identificados

Conforme o boletim de ocorrência, os suspeitos foram identificados por um amigo de Luis, que o procurou antes de tentar fugir do grupo. Ele encontrou os agressores que teriam alertado “Desce lá, acabamos de matar seu amigo”.

A princípio, esse grupo seria liderado por uma pessoa trans. O caso está sendo investigado.

Moradores sem sossego

Moradores em torno da tabacaria, onde teria começado o desentendimento, reclamam da falta de sossego de quarta-feira a domingo por brigas, gritarias e transtornos com o funcionamento do estabelecimento.

Vizinhos relatam que noites de sono são perdidas devido a constantes confusões que partem do local. “O vizinho precisou se mudar depois de ser ameaçado por um frequentador, disse que ia fuzilar a casa dele”, disse.

Cacos de vidro e são notados em frente ao local. “Se fecha às 5h, os frequentadores só vão se dispersar às 6h, toda a madrugada”.

*Matéria editada às 13h30 para acréscimo de informações

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