Forças de segurança são acionadas e convencem militar a sair de casa para atendimento

Forças da segurança pública foram acionadas em um ocorrência com um militar do Corpo de Bombeiros em bairro de Campo Grande, nesta terça-feira (07). De acordo com informações, o militar faz tratamento psicológico. Com a saúde mental afetada, ele então, segundo os Bombeiros, chamou um amigo para lhe fazer companhia em casa, durante a tarde […]

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Forças de segurança acionadas (Midiamax)

Forças da segurança pública foram acionadas em um ocorrência com um militar do Corpo de Bombeiros em bairro de Campo Grande, nesta terça-feira (07). De acordo com informações, o militar faz tratamento psicológico.

Com a saúde mental afetada, ele então, segundo os Bombeiros, chamou um amigo para lhe fazer companhia em casa, durante a tarde desta segunda. Na residência não havia mais ninguém. O amigo foi quem acionou os militares do Corpo de Bombeiros até a residência.

Mesmo com chegada dos colegas de farda, a princípio ele não quis sair da casa. Grupo de negociação do Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi acionado. Colegas de turno dele também foram ao local e, em determinado momento, concordou em sair de casa e ser levado para atendimento médico. O militar portava uma arma particular legal, porém, em nenhum momento fez ameaças contra si ou outras pessoas, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Apoio psicológico

Tanto no Corpo de Bombeiros quanto na Polícia Militar existem denúncias de perseguições e escalas “apertadas” que consequentemente podem gerar transtornos psicológicos nos servidores.

“A tropa está doente, desmotivada e ninguém faz nada”. “Quando não aguenta mais a carga de serviço e pede ajuda, os oficiais usam de suas prerrogativas e do regulamento disciplinar para enquadrar e punir seu subordinado. Tudo sob égide do militarismo”. “Jogam no interesse próprio correndo atrás de benefícios pessoais enquanto a tropa sangra. Temos colegas com depressão, síndrome de Burnout, síndrome do pânico, mas ninguém realmente se importa. A campanha do Setembro Amarelo é só no papel”, são alguns dos relatos em reportagem publicada em outubro deste ano.

A matéria foi publicada após prisão de um policial que havia solicitado licença para fazer tratamento psicológico e foi acusado de ‘não querer trabalhar.

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