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Polícia

‘Faz falta todos os dias’: pai de criação de Grazi espera por condenação 3 anos após crime

Graziele foi assassinada pelo ex-marido com um mata-leão
Mirian Machado, Thatiana Melo -
Pai de criação de Maria Graziele (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Após três anos, o pai de criação de Maria Graziele Elias de Souza, morta em abril de 2020, espera pela condenação de Lucas Pergentino Câmara, que nesta terça-feira (17) senta no banco dos réus, em , para ser julgado pelo crime de feminicídio. Lucas foi preso por equipes da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas) 11 dias após o crime.

“Ela faz muita falta”, disse Carl Stephan Hofmann, 72 anos, publicitário, pai de criação de Graziele. O publicitário disse esperar pela condenação e ainda relatou ao Jornal Midiamax que “foi muito pesado o tempo que passou desde o crime até o dia de hoje.”

Durante esses anos, Lucas, que é réu confesso, e a defesa tentaram evitar o Júri Popular, mas todas as investidas foram rejeitadas pelo juiz.

A defesa chegou a abandonar o caso e um defensor público foi convocado para defender Lucas. “Esperamos que essa insuportável disputa jurídica finalmente chegue ao fim e o culpado receba sua justa punição”, disse Stephan.

Denúncia do MPMS

Conforme a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Lucas e Maria Graziele conviveram maritalmente por aproximadamente 8 anos. No entanto, em abril de 2020 estavam separados, embora Lucas tentasse incessantemente reatar. Além disso, há indícios que ele era muito ciumento e possessivo e monitorava todas as redes sociais da vítima.

Assim, depois de passarem a noite juntos, por volta das 14 horas do dia 14 de abril de 2020, Lucas buscou a vítima no serviço. Em seguida, foram para a casa dele, no Parque do Lageado, para comemorar o aniversário do réu. Com isso, os dois ficaram na residência e chegaram a ter relações sexuais.

Depois, ficaram deitados na cama conversando, momento em que Lucas começou a fazer carinho perto do pescoço de Graziele. Foi então que ela confessou que tinha medo que ele a matasse. Neste momento, Lucas disse “Então eu vou te matar” e deu um mata-leão na vítima, a colocou de bruços e asfixiou com o rosto no travesseiro.

Mesmo após a morte, Lucas foi até a casa da ex-sogra e fingiu que tinha combinado de encontrar a vítima ali. Só por volta das 22h30 ele voltou para casa, colocou o corpo de Graziele no carro e foi até a BR-262, onde deixou a vítima às margens da estrada.

O crime foi descoberto após o corpo da vítima ser localizado por testemunhas. Mesmo assim, Lucas ficou foragido e chegou até mesmo a ir ao velório de Maria Graziele. Ele acabou preso no dia 25 de abril por equipes da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios).

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