Estado vai à Justiça para reabrir núcleos do Imol em delegacias de Campo Grande
Núcleos que atendia mulheres e crianças foram suspensos no final do mês de maio
Gabriel Maymone –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), representantes da corte, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e da Coordenadoria-Geral de Perícias (CGP) realizaram uma reunião na tarde de terça-feira (6) e decidiram entrar com ação na Justiça Federal para retomar os atendimentos do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) tanto na Casa da Mulher Brasileira e no Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).
Na Casa da Mulher Brasileira o núcleo passou a funcionar em 31 de março deste ano atendendo mulheres vítimas de violência doméstica e para a Depca, no Cepol, no dia 3 de maio com atendimento às crianças e adolescentes, porém no final do mês de maio o atendimento em ambos lugares foi suspenso pelo CRM (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) dizendo que o funcionamento dos núcleos era infração ética com base na Resolução n. 1635/2002.
O secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira afirmou que precisa buscar uma alternativa para não prejudicar as vítimas. “Fico preocupado com a integridade física e com as vidas de mulheres, crianças e adolescentes. Precisamos acolher e não nos paralisar frente a decisões ultrapassadas”.
“Após tanto tempo de demora para conseguir esse atendimento humanizado, ele foi retirado abruptamente sem nenhuma reflexão acerca das consequências”, lamentou a coordenadora da Infância e Juventude do TJMS, desembargadora Elizabete Anache.
A ideia da reunião, segundo a desembargadora Jaceguara Dantas da Silva, titular da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça, foi provocar os órgãos competentes no sentido de solucionar, de forma mais célere, o problema de fechamento dos núcleos do Imol. “Apesar do relevante papel das instituições e órgãos, em especial os conselhos de classe, suas disposições não podem sobrepor à Constituição Federal Brasileira, à Lei Maria da Penha e aos tratados internacionais de defesa dos direitos das mulheres, dos quais o Brasil é signatário”, frisou
Notícias mais lidas agora
- Alerta de afogamentos continua: 10 já morreram em MS nas primeiras duas semanas de 2025
- Entre feriados e pontos facultativos, 21 datas marcam calendário comemorativo de Campo Grande em 2025
- Moradora de Bataguassu é a primeira vítima de Covid-19 no Estado em 2025
- Família de homem com deficiência mental morto por americano em MS pede R$ 3,2 milhões de indenização
Últimas Notícias
Produção de motocicletas cresceu 11,1% em 2024, aponta Abraciclo
O volume representa melhor desempenho para o segmento em 14 anos
Idoso tem dedo mutilado ao ser atacado por mulher com enxada na Vila Anahy
Caso aconteceu na Vila Anahy por volta das 18h desta terça
Produção da safra brasileira caiu 7,2% em 2024, estima IBGE
O resultado esperado de 2024 fica 22,7 milhões de toneladas abaixo da colheita de 2023
Aposentado em MS reverte na Justiça descontos ilegais cobrados há 5 anos
Processo segue na Justiça
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.