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Polícia

Emboscada: médico teria sido atraído a local onde foi morto e polícia apura se crime foi passional

Gabriel teria saído do plantão após receber ligação de uma mulher e foi encontrado morto com pés amarrados dias depois
Mirian Machado -
(Reprodução e Marcos Morandi, Midiamax)

Segundo as diligências da Polícia Civil, uma das linhas de investigação é de que o crime contra o médico Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, encontrado morto em uma casa de aluguel por temporada, na cidade de , a 225 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (3), tenha sido passional. Detalhes sobre o possível motivo não foram revelados.

O profissional havia saído de plantão após receber ligação de uma mulher. Dias depois, foi encontrado morto com os pés amarrados.

Conforme o delegado Erasmo Cubas, da SIG (Seção de Investigações Gerais), da 2ª DP de Dourados, a vítima teria sido atraída para uma emboscada. “Ele compareceu lá a pedido de alguém, onde os fatos se desenrolaram”, disse.

A polícia trabalha com várias linhas, mas segundo o delegado, a principal hipótese é de que o crime tenha motivação passional.

Apesar da família procurar pela vítima desde o último dia 27, a polícia foi informada do desaparecimento do médico só na quarta-feira (2),

Logo, as investigações começaram e, com a ajuda da , localizaram o veículo da vítima em frente a uma residência na Vila Hilda. Ao entrarem, o corpo do médico foi encontrado em estado de putrefação, ou seja, estava morto a alguns dias.

A perícia papiloscópica e a criminal realizaram os serviços no local. “Encontramos alguns vestígios que estão colaborando na investigação. O corpo estava amarrado”, explicou.

As investigações, segundo Cuba, dão conta de que a vítima teria ido sozinha até a casa, sem estar forçada. “Ela compareceu lá a pedido de alguém, onde os fatos se desenrolaram”, disse.

Agora, a polícia aguarda o laudo da Perícia para saber a causa da morte, se realmente foi asfixia ou provocado por outro objeto.

O que se sabe sobre o caso

Ligação misteriosa: Informações apuradas pelo Jornal Midiamax indicam que no dia 27 de julho o médico teria recebido uma ligação misteriosa que seria de uma mulher com quem ele estava se relacionando. A mulher seria comprometida e moraria em Ponta Porã.

Visita a Gabriel teria saído do plantão, assim que recebeu a ligação para se encontrar com a mulher. A polícia rastreou a viagem feita pelo médico entre as cidades, já que não se sabia se o veículo HB20 havia saído do Estado levado para a fronteira. Informações são de que a mulher seria ligada a um criminoso.

Emboscada: Uma ‘casinha’ – gíria policial para emboscada – teria sido armada para o médico que após voltar para Dourados foi até a casa, próximo à Praça Paraguaia e lá foi assassinado estrangulado e espancado. Havia nas paredes do quarto onde estava o corpo respingos de sangue. Gabriel teve as mãos e pés amarrados por fios de televisão e carregadores de celulares.

Morto há pelo menos 4 dias: Segundo o delegado Eramos Cubas, o médico estaria morto há pelo menos quatro dias. O corpo foi descoberto depois que vizinhos sentiram um mau cheiro e moscas pelo local. 

Casa alugada por 2 pessoas: A casa onde o corpo foi encontrado havia sido alugada há 15 dias por duas pessoas, ainda não identificadas. Elas pagaram adiantado pelo aluguel que foi feito por um aplicativo. Os vizinhos não desconfiaram, já que o local era alugado por diária. 

O desaparecimento 

No dia 29 de julho era para o médico ter cumprido plantão na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não apareceu, bem como no sábado (30), no Hospital da Vida. Amigos e familiares mantêm contato pelo WhatsApp dele, mas desconfiam que outra pessoa possa estar respondendo.

Os policiais foram até o apartamento dele, mas encontraram o local intacto. As redes sociais foram deletadas.

Natural do Rio Grande do Sul, Gabriel se formou em março deste ano pela UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e também trabalha na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e no da Vida.

Conforme apurado, na sexta-feira era para o médico ter cumprido plantão na UPA e no sábado no Hospital da Vida, mas não apareceu. Amigos e familiares chegaram a receber mensagens do celular de Matheus, mas desconfiaram que seria outra pessoa respondendo.

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