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Polícia

Caso Sophia: mãe e padrasto entram com recurso para impedir julgamento de morte de menina

Julgamento foi marcado para março de 2024 e deverá durar três dias
Thatiana Melo -
Fotos: Alicce Rodrigues | Jornal Midiamax

A defesa da mãe e do padrasto de Sophia OCampo, morta aos 2 anos, em janeiro deste ano, em , entrou com recurso nesta segunda-feira (18) para tentar impedir o júri popular marcado para março de 2024. O júri deve durar três dias.

O recurso pedindo reforma da decisão foi ingressado no juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, pedindo para que ambos possam apresentar novas razões recursais. A defesa alegou que, “A Recorrente é parte legítima; tem interesse processual no acolhimento do recurso para melhorar sua situação processual; o recurso é tempestivo e é o indicado para reformar a r. decisão.”

“Pede-se e espera-se que o Juízo, tomando ciência das razões que serão juntadas, digne-se reformar a r. decisão atacada em sede de juízo de retratação; mantida, digne-se ordenar a remessa dos autos para a Superior Instância, que deverá receber, processar, conhecer e acolher este recurso, como medida de inteira justiça.”, afirmou a defesa. 

O julgamento foi marcado para os dias 12, 13 e 14 de março de 2024, quando os réus vão a júri popular, ou seja, serão julgados por cidadãos comuns. No dia 5 de dezembro, o casal falou pela primeira vez sobre o caso. Em audiência, tanto Stéphanie quanto Christian negaram autoria dos crimes e culparam um ao outro pela morte da criança.

Caso Sophia

A menina, que já havia passado por diversas internações, morreu em janeiro deste ano. As investigações mostraram que Sophia foi levada pela mãe a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), já sem vida. A mulher chegou ao local sozinha e informou o marido sobre o óbito.

Uma testemunha afirma que depois de receber a informação sobre a morte de Sophia, o padrasto teria dito a frase: “minha culpa”.

Uma das contradições apontadas na investigação é o fato da mãe ter afirmado que antes de levar a filha para atendimento médico, a menina teria tomado iogurte e ido ao banheiro.

A versão é contestada pelo médico legista que garantiu que com o trauma apresentado nos exames, a criança não teria condições de ir ao banheiro ou se alimentar sozinha. A autópsia também apontou que Sophia pode ter agonizado por até seis horas antes de morrer. O padrasto e a mãe da menina são acusados do crime e estão presos.

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