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Polícia

Casal de MS comandava esquema de fraudes que desviou R$ 180 milhões em tributos no Estado

Carros de luxo do casal foram apreendidos durante a operação
Thatiana Melo, Danielle Errobidarte -
(Divulgação PC)

Um casal de Paranaíba era responsável pela fraude de tributos que chegou a desviar R$ 180 milhões em tributos só em . Foram cumpridos em 7 mandados de busca e apreensão, em Paranaíba 3 mandados e 1 mandado em Sete Quedas, durante a deflagração da Operação Alumidas., nesta terça-feira (14).

Em Mato Grosso do Sul foram 11 mandados de busca e apreensão e em todo Brasil foram 27 mandados. Em Campo Grande foram cumpridos mandados nos bairros Vila Vila Boas, , e Chácara das Mansões. 

Alguns imóveis na Capital, como prédios na Avenida Bandeirantes, foram alvo da operação que cumpriu mandados de busca e apreensão, onde funcionavam garagens de compra e venda de carros. 

Os sete imóveis apreendidos durante a deflagração da operação tem ligação com o casal, que mora em Campinas. Carros de luxo como Porsche, Mercedes, Dodge Ran e Land Hover foram apreendidos. Os valores ainda não foram contabilizados. 

Um dos imóveis de luxo apreendidos durante a deflagração da operação (Divulgação PC)

Munições e grande quantidade de dinheiro em espécie foram apreendidos durante a operação. 

No Brasil, a organização teria lesado os cofres públicos em R$ 400 milhões. Em São Paulo foram cumpridos 13 mandados, 1 em Belém do e 1 em Belo Horizonte. 

Simulação de crédito

Segundo a delegada do Dracco, Ana Claúdia Medina, o casal responsável pelo esquema fraudulento fazia uma simulação de compra e venda de materiais para gerar créditos tributários. A empresa do casal era do ramo de alumínio.

Empresas laranjas eram criadas para fazer a transação de simulação de contratos e quem se beneficiava era a empresa do casal de Paranaíba que não pagava imposto dando um prejuízo aos cofres públicos do Estado de R$ 180 milhões. A empresa de fachada criava um crédito ‘falso’ com a emissão de documentos fiscais e a empresa de alumínio era a beneficiária. 

Logo depois da transação, a empresa de fachada acabava fechando. Toda a estrutura da empresa de Paranaíba era operada de forma familiar e tinha apenas dois funcionários. 

Casal assumiu negócios após prisão de contador

O casal passou a operar o sistema fraudulento após, o contador da empresa ser preso em abril de 2021, em uma operação do Dracco, Blindagem Metálica. O casal foi responsável por reorganizar a empresa. 

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