Barraco no Vila Almeida: filha de paciente diz que foi agredida e trancada em sala de UPA

Caso aconteceu por volta das 19 horas desta quinta-feira (25) na UPA Vila Almeida

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Foto da fachada da Vila Almeida (Arquivo/GCM)

Mulher de 51 anos, filha de um paciente internado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida, procurou a delegacia onde informou ter sido agredida por uma enfermeira e possivelmente também por outros servidores da unidade, por volta das 19h desta quinta-feira (25), em Campo Grande.

Na delegacia, a mulher contou que seu pai está em observação na UPA há seis dias, sem cuidado e alimentação adequada. Ainda segundo ela, nesta quarta-feira (24), conta que conversou com o gerente da unidade e ele permitiu que ela levasse frutas e sopa para seu pai e, ainda, poderia guardar os alimentos na geladeira da UPA.

Na noite desta quinta, a mulher então foi à unidade com os alimentos e, segundo ela, chegou na recepção e informou que iria até o setor de assistência social. A filha do paciente diz que conversou com a assistente e a servidora permitiu que ela guardasse os alimentos na geladeira, e inclusive, a assistente escreveu o nome do paciente no recipiente dos alimentos.

Ao chegar próximo e abrir a geladeira, conta que ouviu um voz: “Não vai guardar nada aí”. Ela então respondeu dizendo que iria guardar sim. Consta no registro policial, que a enfermeira foi em direção à mulher, a agarrou pelo braço e bateu a porta da geladeira.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, neste momento, entrou um médico plantonista e falou: “você está f…..”. No registro não consta para quem ele falou. O braço da mulher teria ficado arranhado ao ser agarrada pela enfermeira, momento em que a filha da paciente reagiu com um chute.

Mais pessoas então teriam segurado a mulher de 51 anos pelos cabelos e braço, a trancaram na sala da assistente social e alguns disseram: “Você não vai sair”. A filha do paciente diz que gritou por socorro, e logo depois a situação foi apaziguada com a chegada de um guarda municipal.

Ela então saiu da unidade e procurou a delegacia, onde fez um boletim de lesão corporal, na Depac Centro. Uma guarnição da GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada. A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda retorno.

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