Armeiro preso em operação do Gaeco com 63 armas em casa tem liberdade domiciliar concedida

Armeiro só está autorizado a sair para consultas médicas

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Armas foram apreendidas na casa do suspeito em Bonito – Divulgação/MPMS

O armeiro de 59 anos, alvo de operação do Gaeco, durante a deflagração da Operação Paraíso Marcado, em dezembro de 2022, teve a prisão domiciliar concedida pela Justiça. Ele foi preso no dia 15 com 63 armas em casa, na cidade de Bonito.

A defesa do armeiro entrou com pedido de liberdade ou prisão domiciliar no dia 21 de dezembro, alegando que a liberdade não causaria desordem pública e que as armas encontradas em sua casa seriam de clientes, devido a sua profissão.

Ainda foi relatado pela defesa que o armeiro teria doenças como insuficiência cardíaca e hipertensão. O deferimento do pedido de prisão domiciliar foi aceito e expedido o alvará de soltura, no dia 9 deste mês. O armeiro só pode sair para ir a consultas médicas.

Prisão armeiro

O armamento estava em um cômodo nos fundos da residência. Ao todo, foram encontradas 46 armas longas e 17 armas curtas. Assim, o homem alegou que tem uma oficina de armas e que trabalha como armeiro.

Além das armas, também foram apreendidas peças. Foram encontradas e apreendidas várias munições de diversos calibres. O suspeito alegou que as armas eram de clientes, mas não soube identificar os proprietários.

No quarto, os policiais ainda encontraram R$ 9.460 em espécie, em um cofre, e um revólver no armário. O suspeito acabou detido em flagrante pela posse irregular das armas de fogo.

Operação Paraíso Marcado

A Operação Paraíso Marcado prendeu 8 pessoas em flagrante, no dia 15 de dezembro de 2022. Entre os alvos da ação, contra crimes de tráfico de drogas e comércio ilegal de arma de fogo, estão policiais militares.

Conforme o Gaeco, ao todo são 52 mandados, de busca e apreensão e prisão temporária. Durante o cumprimento, 8 pessoas já foram presas em flagrante.

Ainda conforme o Gaeco, o objetivo da operação é desmantelar organização criminosa estabelecida há vários anos em Bonito e na região. O grupo é especializado no tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro.

Além disso, a ação contou com apoio da Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, também DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Batalhão de Choque e Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

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