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Polícia

Armas foram negociadas 5 dias antes da morte de Matheus, alega polícia durante julgamento

Segundo a delegada, o armamento faria parte do pagamento para o cometimento do assassinato
Ari Theodoro, Thatiana Melo - Publicado em
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Trio durante primeiro dia de julgamento (Henrique Arakaki, Midiamax)

Durante seu depoimento na manhã desta segunda-feira (17), em Campo Grande, no julgamento de Jamil Name, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios, pela morte de Matheus Coutinho, em abril de 2019, a delegada Daniela Kades relata negociação de armas dias antes do crime.

A delegada disse que cinco dias antes do assassinato de Matheus Coutinho foram negociadas armas que fariam parte do pagamento para a execução do crime. O armamento seria levado para o Paraguai. Durante a negociação, a delegada fala que foi solicitado silenciador e armas pesadas. 

Ainda segundo o depoimento de Kades, dias antes do crime Vladenilson estava à procura de Paulo Xavier, já que o militar, na época, não estava sendo encontrado. A delegada ainda diz que começaram a ter várias execuções e carros queimados em Campo Grande. 

A delegada afirmou também que as armas depois dos crimes sempre eram trocadas. O julgamento deve durar quatro dias e serão ouvidas 16 testemunhas. 

O julgamento da morte de Matheus foi adiado por três vezes e a defesa de Name tentou um último recurso para adiar mais uma vez alegando que um dos promotores, Gerson Eduardo de Araújo, teria ‘inimizade’ com a família Name, mas o pedido de suspeição foi negado pelo juiz Aluízio Pereira. 

Um megaesquema de segurança foi armado para o julgamento considerado da década. Os sete jurados, sendo cinco homens e duas mulheres ficarão em um hotel reservado pelo Tribunal do Júri.

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