Um dos suspeitos de ter assassinado Clelson Velasques Veron, de 32 anos, há cerca de três meses, segue foragido. É o que detalhou a polícia civil na tarde desta quarta-feira (27) durante coletiva de imprensa, após a ossada de Clelson ser localizada por cão farejador em Dourados ocorrido em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande.
Conforme a polícia, o foragido tem 43 anos e é suspeito de ter assassinado a vítima juntamente com seu irmão, de 47, que foi preso em flagrante após confessar o crime, em outubro deste ano.
Clelson estava desaparecido desde o dia 6 de outubro e seu corpo foi encontrado nesta quarta-feira (27) nas imediações de uma reserva indígena, na MS-156, por equipes do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil, com apoio de cães do Corpo de Bombeiros Militar, durante a operação Hórus. As vestes usadas pela vítima no dia de seu desaparecimento também foram encontradas no local.
Conforme o delegado Erasmo Bruno de Mello Cubas, responsável pelo caso, a vítima tinha passagens por lesão corporal, violência doméstica e era suspeita de envolvimento em um homicídio. Uma equipe da perícia foi acionada e esteve no local recolhendo o corpo.
Clelson foi morto com barra de ferro
Em outubro, a Polícia Civil prendeu o homem, de 47 anos, conhecido como ‘Guina’, que confessou ter matado Clelson Velasques. Ele admitiu aos policiais que utilizou uma barra de ferro para cometer o crime, após uma bebedeira. Guina alegou que a vítima teve um relacionamento com sua irmã e seria abusivo com ela.
Ele admitiu ter levado o corpo de Clelson para uma fazenda entre Dourados e Itaporã e jogado em uma valeta. Entretanto, por estar embriagado, não lembrava o local exato.
