Após assassinato de garagista em audiência com cliente, Procon avalia detector de metais
O empresário Antônio Caetano foi assassinado com três tiros na cabeça
Thatiana Melo, Danielle Errobidarte –
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Falhas de segurança no Procon, em Campo Grande, deverão ser apuradas após o assassinato do empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, segundo Patrícia Cozolino, Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. O empresário foi morto com três tiros na cabeça.
Segundo Patrícia, a secretária executiva de Brasília do Procon deve vir para Campo Grande para apurar possíveis falhas ocorridas nesta manhã. No momento do crime, havia quatro seguranças patrimoniais no local.
Ainda segundo a secretária, a triagem será reforçada e será estudado se existe a necessidade de instalação de detector de metais na entrada. De acordo com Patrícia, o autor entrou na sala de audiência nesta segunda (13) para buscar um documento que havia esquecido na última sexta-feira (10), após não ter êxito na audiência.
O Procon ficará com atendimentos suspensos nesta segunda e terça-feira (14).
O crime
Informações são de que houve uma primeira audiência na sexta-feira (10), quando a conversa ocorreu de forma ‘normal’. Teria ficado acordado então para resolver a dívida de R$ 630. O devedor teria assinado o compromisso de devolver o valor referente a um carro nesta manhã, em audiência marcada para as 8h30.
O fornecedor já estava dentro da sala, que fica no térreo, quando o cliente chegou e disparou contra ele. Apesar de testemunhas relatarem terem ouvido três tiros, a vítima teria sido atingida por dois, um na cabeça e outro no tórax. O autor fugiu logo em seguida.
Uma funcionária, de 45 anos, relatou o momento de desespero. Segundo ela, na hora havia muitos clientes e servidores no local. “Foi tudo muito rápido. Escutei uns três ou quatro disparos. Começamos a entrar debaixo das mesas. Foi desesperador. O nosso medo era de ele sair atirando em todo mundo”, relatou.
Ainda segundo ela, apesar da sala ser aos fundos de onde ocorreu o crime, não viu a hora que o atirador saiu e passou por ela.
Empresário há 40 anos no ramo
Antonio Caetano de Carvalho, de 67 anos, assassinado a tiros no Procon, em Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (13), era dono de garagens de carros na cidade e loja de autopeças. Ele foi morto em uma audiência de conciliação por um cliente, com três tiros na cabeça.
Antônio era dono da empresa ‘Aliança só Hilux’ e estava no mercado automotivo há 40 anos atuando no ramo de venda de peças automotivas. O empresário também tinha histórico de atuação com venda de veículo em São Paulo. O assassinato aconteceu por uma dívida de R$ 630.
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