Após encontrar 3º feto em um mês, polícia investiga existência de clínica clandestina de abortos

Fetos foram encontrados em meio a lixo ou em rede de esgoto em Corumbá e Ladário

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Último feto foi encontrado em subestação de tratamento de esgoto em Ladário

Depois de encontrar o terceiro feto no período de um mês, a Polícia Civil investiga possível existência de clínica clandestina de abortos atuando na região do Pantanal. Em um mês, foram encontrados três fetos: dois em Corumbá e um em Ladário.

À reportagem do Midiamax, o delegado responsável pelas investigações do caso mais recente, Guilherme Oliveira Pena, titular da Delegacia de Ladário, informou que a polícia trabalha com a hipótese de existir uma clínica clandestina de aborto na região. “Estamos investigando se existe uma clínica de abortos, por conta do aumento de casos aqui pela região”, informou.

A polícia ainda confirmou que o feto foi despejado na própria estação de tratamento, caso contrário ele teria sido triturado pelo sistema de esgoto. Dessa forma, descartou a possibilidade de descarte acidental, quando a gestante vai ao vaso e aborta sem saber.

O corpo, de cerca de 15 centímetros, foi recolhido e encaminhado ao IML (Instituto de Medicina Legal) para exames periciais. Foi recolhido ainda material genético do cordão umbilical para possível ‘confronto’ de informações em momento posterior.

A delegacia de Ladário está fazendo investigações para tentar localizar a mãe. Duas testemunhas já foram intimadas a prestar depoimento. Elas foram ouvidas, mas ainda não há informações sobre a mãe. A perícia constatou que o feto é de 4 meses.

Um funcionário que limpava a peneira da subestação de tratamento de esgoto foi quem encontrou o feto e chamou a polícia. Perícia e Polícia Civil também foram acionados.

Este é o terceiro caso recente na região. No mês passado um feto entre oito e nove meses foi encontrado em meio a um lixão, no município de Corumbá.

Quinze dias depois, corpo de um recém-nascido foi encontrado dentro de um saco de lixo, no lixão da cidade de Corumbá. O bebê estava enrolado em roupas sujas de sangue.

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