Alvo da Polícia Federal, quadrilha que matou 12 pessoas queria expandir ‘negócios’ para MS

Grupo criminoso era caracterizado por ser muito violento e cometia crimes como homicídios, tráfico de drogas, de fogo e lavagem de dinheiro

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(Divulgação, Polícia Federal)

Enraizada no Paraná, a Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (6) a Operação Seletor, para desarticular uma organização criminosa, caracterizada por ser muito violenta e responsável pela prática reiterada de diversos crimes graves como homicídios, tráfico internacional de drogas, de armas de fogo e lavagem de dinheiro. Foi apurado que no referido período, ao menos 12 pessoas foram assassinadas por integrantes da organização criminosa.

Mais de 150 policiais saíram para cumprir 14 mandados de prisão preventiva e 28 mandados de busca e apreensão nos Estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina.
Foi apreendido e feito o sequestro de diversos bens móveis e imóveis da quadrilha além do bloqueio de todas as contas bancárias até o limite de R$ 20 milhões.

As investigações, começaram há sete meses, quando foi descoberto que o grupo costumava trazer para território nacional maconha e armas de fogo do Paraguai e cocaína do Peru.

Apesar de se estabelecer em Cascavel, a quadrilha queria se expandir para os outros Estados, entre eles Mato Groso do Sul, Mato Groso, Minas Gerais e Santa Catarina. Foi descoberto ainda que 12 pessoas foram executadas por integrantes da organização criminosa e que o grupo ‘eliminava’ todos que de qualquer forma fossem contra seus interesses.

Conforme o balanço da operação, ainda pela manhã 15 pessoas foram presas, 500kg de maconha apreendidos, assim como 10 armas, 11 veículos, 350 gramas de cocaína em ponto de venda de drogas, 200 mil reais em cheque, 56 mil reais em espécie. Ainda foram bloqueadas 77 contas. Nove imóveis foram alvos de sequestros e uma fazenda em Aripuana.

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