Pular para o conteúdo
Polícia

Aluno diz que estava com arma falsa só para ‘assustar’ colegas e que não é membro do PCC

Adolescente disse à polícia que havia brigado com um colega; ele responderá por ato infracional
Renata Portela -

Flagrado com simulacro de arma de fogo em escola estadual de Campo Grande na quinta-feira (23), aluno de 15 anos foi ouvido na (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Ele alegou que as ameaças foram ‘da boca para fora’.

Conforme a delegada Daniela Kades, o aluno foi ouvido e contou que teve uma briga com um colega, quando pegou a arma falsa. Este simulacro estaria com ele apenas para assustar, caso fosse assaltado, ameaçado ou coisa semelhante.

No entanto, ele não confirmou onde teria conseguido a arma de brinquedo. Já sobre o fato de ser faccionado, ele negou. Inicialmente ele disse na escola que pertencia ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Já na delegacia, negou e contou que disse aquilo “da boca para fora”. Também segundo a delegada, não há antecedentes criminais no registro do adolescente. Assim, foi elaborado o auto de constatação, pelo simulacro de arma de fogo.

Ainda pela briga entre os alunos, os dois adolescentes responderão pelo ato infracional análogo à lesão corporal recíprocas. O aluno que estava com o simulacro ainda responde por ameaça, desacato e desobediência.

Filmado com arma falsa na escola

Imagens gravadas mostram alunos em pânico nos corredores, gritando e uma correria pelo local depois do aluno mostrar a arma. Tudo aconteceu no intervalo das aulas. A princípio, o aluno estava brigando com um colega, quando o diretor separou.

Em seguida, o aluno que era levado para a direção saiu correndo e, com a suspeita que ele estaria armado, o diretor foi atrás para desarmá-lo. Ao abordar novamente o adolescente, o aluno sacou o simulacro que estava em sua cintura apontando para o diretor.

Então, o adolescente passou a fazer ameaças de morte dizendo que ‘iria furar de bala’ o diretor. Ele ainda disse que o diretor iria amanhecer morto, e que ele era do PCC.

O diretor conseguiu imobilizar o aluno e tomar dele o simulacro e a Polícia Militar foi acionada. Em nota, a SED (Secretaria Estadual de ) afirmou que será aplicado o regimento escolar, que vai de até a transferência do aluno.

Confira a nota na íntegra:

Na noite desta quinta-feira, em , um estudante foi identificado portando um simulacro, objeto que simulava uma arma de fogo e que era utilizado como forma de ameaça a servidores e outros estudantes da escola. O item foi retido pela direção que registrou Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil. A Secretaria de Estado de Educação acompanha os desdobramentos por meio da Coordenadoria de Gestão Escolar. Será aplicado o Regimento Escolar, que prevê desde suspensão até a transferência da unidade escolar.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
invasão

Dez pessoas são presas após invasão de terreno particular no Centenário

ação moradores

Mais de 500 moradores participam de ação social no Zumbi dos Palmares

acidente pessoas

Mulher retirada de ferragens em acidente na MS-134 foi em vaga zero para Dourados

cineasta

Morre cineasta Jean-Claude Bernardet

Notícias mais lidas agora

Com inspeção vencida, 57 ônibus do Consórcio Guaicurus podem ser retirados das ruas de Campo Grande

senado mulher

Fichas criminais de agressores podem virar dado público para proteger mulheres em MS

VÍDEO: Guardas espancam e arrastam jovem que estava amarrado em abordagem

flamengo

São Paulo é apático e inicia nova ‘Era Crespo’ com derrota para líder Flamengo no Maracanã

Últimas Notícias

Esportes

Botafogo resolve no 2º tempo e bate o Vasco em volta ao Brasileirão após o Mundial de Clubes

Com o resultado, o Botafogo chegou a 21 pontos, em quinto lugar, com um jogo a menos

Polícia

Polícia encontra grávida carbonizada na fronteira de MS

Feto tinham cerca de 5 meses e também chegou a ficar carbonizado

Brasil

Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território

Material serve para tratar diabetes, hipertensão e verminose

Brasil

Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina

ICMBio não vê falhas sistêmicas que possam ter causado morte de menina