Advogado alvo do Gaeco gerenciava dinheiro do tráfico e guardava cocaína no escritório

Mandado de busca foi cumprido no escritório do advogado

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Imagem ilustrativa – (Divulgação)

Nesta terça-feira (21), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) realiza a segunda fase da Operação Expurgo. Mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Água Clara.

Conforme informações passadas ao Midiamax, o alvo seria um advogado criminal do município. Equipe esteve no escritório do advogado e também na casa dele, onde foram cumpridas as buscas.

A princípio, ele foi preso preventivamente. Segundo o Gaeco, o advogado “extrapolou os limites da defesa jurídica e passou a integrar diretamente a organização criminosa”.

Isso, porque estaria prestando serviços para os criminosos, chegando a gerenciar dinheiro do tráfico de drogas. Ele também teria guardado cocaína no escritório de advocacia.

Operação Expurgo

A investigação foi promovida pela Promotoria de Justiça de Água Clara com o apoio do Gaeco, a partir das informações obtidas com a Operação Expurgo, deflagrada em outubro de 2022 pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

Na primeira fase, as equipes cumpriram mandados para desmantelar uma organização criminosa, que atuava dentro e fora dos presídios da região, especializada no tráfico de drogas.

Ainda naquela ocasião foram cumpridos 26 mandados de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão.

O nome da operação deriva do fato de que muitos dos integrantes já haviam sido presos e continuavam praticando crimes e comandando a organização de dentro dos presídios, sendo necessária uma ação mais abrangente e incisiva do Estado para acabar com toda estrutura criminosa de uma só vez.

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