Advogado acusado de dar tiro para o alto em balada da Afonso Pena é liberado sem fiança
Ele possuía autorização para porte de arma e apresentou ao ser abordado por PMs
Danielle Errobidarte –
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O advogado detido por dar tiro para o alto, causar transtorno ao pagar a conta e ser encontrado embriagado por policiais militares na manhã desse domingo (18) em uma boate da Afonso Pena foi liberado horas depois, sem pagamento de fiança. Segundo um dos representantes da Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados da OAB-MS, que o acompanhou na delegacia, ele assinou um termo de comparecimento aos atos do processo e não precisou passar por audiência de custódia.
O advogado possuía autorização para portar a arma e apresentou o documento quando foi abordado pelos PMs, dormindo embriagado dentro do carro. Entretanto, a arma foi apreendida, já que o Estatuto do Desarmamento prevê que a pessoa pode perder o porte de arma, quando civil, se estiver em estado de embriaguez.
A OAB-MS ainda não se posicionou oficialmente sobre o ocorrido.
Funcionários viram advogado armado
Conforme consta no boletim de ocorrência, o advogado teria causado problemas na hora de efetuar o pagamento da comanda. Após insistência da gerente da casa noturna, ele teria ido até seu carro, um Honda Civic, que estava estacionado na Travessa Dona Sabina, e efetuado os disparos.
Quando os policiais militares chegaram ao local encontraram o advogado dormindo dentro do carro, no banco do motorista. Foi pedido para que ele saísse do veículo, quando constataram que ele apresentava sinais de embriaguez.
No banco de trás foi encontrado uma pistola 9mm com 10 munições no carregador, uma na câmara e, no porta luvas do carro, outro carregador com mais 12 munições. Ele apresentou o porte federal da arma.
Segundo testemunhas, funcionários que retiravam o lixo entraram correndo na boate dizendo que o cliente que tinha dado problema no caixa estava armado. Um dos funcionários disse que se deparou com o advogado dentro do veículo com a arma em mãos, momento me que correu para o estabelecimento, trancou o portão e avisou as outras pessoas.
O advogado se recusou a fazer o teste do bafômetro e, então, foi feito termo de constatação de embriaguez, já que ele estava com falta de coordenação motora, fala repetitiva, disperso e com odor etílico.
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