Acusado pela execução de ladrão de baterias de caminhão em 2017, grupo enfrenta júri em Três Lagoas
Grupo está sendo acusado por homicídio triplamente qualificado e integração de organização criminosa
Lívia Bezerra –
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Acusados pela morte de Jackson Ribeiro Sampaio, ocorrida em 2017, Robson Honorio Mendonça da Silva, Róger Mendonça da Silva, Jean Carlos Lima de Almeida e Fabrício Guimarães Neto enfrentam júri nesta quarta-feira (25) em Três Lagoas. O grupo está sendo julgado por homicídio triplamente qualificado e integração de organização criminosa.
O julgamento está acontecendo desde as 9 horas da manhã desta quarta (25), no Tribunal do Júri, proferido pelo Juiz Presidente, Dr. Rodrigo Pedrini Marcos.
O grupo, cujos integrantes eram do PCC (Primeiro Comando da Capital), é acusado por ter encomendado a morte de Jackson, conhecido como “cara de rato” e autor de furtos de baterias de caminhões para custear o vício em drogas. Na época, Jackson tinha 23 anos e foi vítima de tortura e execução a tiros. O corpo dele foi encontrado em uma estrada vicinal, próximo ao porto de areia Nossa Senhora Aparecida, na zona rural de Três Lagoas.
O crime
A vítima residia na região do bairro Guanabara e devia dinheiro decorrente da aquisição de entorpecentes a Fabrício. Jackson começou a ser cobrado pela dívida de entorpecentes, e por isso passou a cometer crimes contra o patrimônio, incluindo o roubo de uma bateria de um estabelecimento comercial.
Após cometer o furto no seu estabelecimento comercial, um empresário procurou o integrante do PCC responsável pela disciplina para identificar o autor e recuperar o objeto roubado. Foi quando Robson e Róger acionaram os integrantes da organização no bairro Guanabara e identificaram Jackson como autor do furto da bateria.
Então, a vítima foi capturada e levada até o estabelecimento comercial, local em que permaneceu sob o domínio do grupo, sendo torturada com agressões físicas. Depois disso, Jackson foi levado até a área rural de Três Lagoas, onde foi executado a tiros.
Prisão dos acusados
Os acusados foram presos em 2019 durante a megaoperação “Quinto Mandamento”, deflagrada pela Polícia Civil, com apoio do Garras, Polícia Militar, além de cinco aeronaves.
Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de prisão, um de busca e apreensão em 12 residências e sete bairros de Três Lagoas; nove pessoas presas somente na região do conjunto residencial Orestinho e Novo Oeste. Também foram apreendidas, durante a operação, cerca de 300 gramas de cocaína, além de porções de maconha.
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