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Polícia

Acusado de matar por marmitex próximo ao Mercadão vai a júri popular dois anos após o crime

Defesa chegou a pedir laudo de insanidade mental, mas perícia concluiu que autor era capaz de responder por seus atos
Danielle Errobidarte - Publicado em
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(Foto: Reprodução/ Processo)

Foi marcado para o próximo dia 2 de março o julgamento de Alexandre Rodrigues de Matos, acusado do homicídio de José Joacir Mendes de Azevedo, no dia 24 de fevereiro de 2021. José foi morto na Rua 7 de Setembro, próximo ao Mercadão Municipal, após uma discussão por um marmitex doado.

O julgamento ocorrerá pela 1ª Vara do Tribunal do Júri e foi marcado na última quinta-feira (9). A defesa de Alexandre é feita pela Defensoria Pública.

Na época do crime, Alexandre foi abordado por guardas municipais da base da Praça do Rádio Clube que desconfiaram dele estar andando transtornado pelas ruas do Centro. Ele confessou que havia acabado de matar uma pessoa após um desentendimento por causa de um marmitex.

(Foto: Divulgação/ GCM – Arquivo Midiamax)

Alexandre apontou o local do ocorrido e, ao chegarem ao local, os guardas já encontraram uma equipe da Polícia Civil e da perícia. O corpo de José foi encontrado por funcionários da Solurb, com lesão no crânio. Próximo ao corpo foi apreendida uma barra de ferro e o marmitex parcialmente consumido.

Durante audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Já no dia 1º de março de 2021, Alexandre foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por homicídio qualificado por motivo fútil.

Insanidade mental

Em agosto de 2021 foi instaurada apuração de insanidade mental para Alexandre. Entretanto, em janeiro de 2022 a prisão foi mantida. O laudo pericial concluiu que Alexandre possui transtorno de ansiedade generalizada, mas “sem nexo de causa e efeito com o homicídio relatado”.

Ademais, o perito afirmou que o acusado “era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito de seus atos”, além de recomendar que ele faça acompanhamento com psicólogo e assistente social. Atualmente ele segue preso no PTran (Presídio de Trânsito) em Campo Grande.

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