Acusado de matar homem por causa de marmita é condenado a 12 anos de prisão
Ele preferiu ficar em silêncio durante o julgamento e apenas confessou o homicídio ocorrido em Campo Grande
Renata Portela, Ana Oshiro –
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Alexandre Rodrigues de Matos, de 26 anos, foi condenado a cumprir 12 anos de prisão pelo assassinato de José Joacir Mendes de Azevedo. O crime aconteceu em 24 de fevereiro de 2021, na região central de Campo Grande.
O Conselho de Sentença decidiu pela condenação do réu. Assim, conforme pena registrada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Alexandre cumprirá em regime fechado.
Apesar de confessar o homicídio, Alexandre se recusou a responder as outras perguntas e preferiu exercer o direito de ficar em silêncio. Como testemunhas, prestaram depoimentos dois guardas municipais que fizeram o primeiro atendimento no dia do crime.
Foram eles que encontraram o autor, antes mesmo de descobrirem o assassinato. Assim, os guardas contaram que voltavam para a base quando viram Alexandre.
“Vimos ele em atitude suspeita, alterado, sujo. Abordamos e ele disse que havia feito merda e matado um homem”, explicou um dos servidores.
Então, os guardas deixaram Alexandre com outro guarda e foram verificar. Ao chegar ao local, já havia perícia, Polícia Militar e delegado.
“Ele falou que tinha brigado por conta de uma marmita, que já havia tido uma discussão com o rapaz por causa da marmita e fez de caso pensado, porque ele não tinha a barra de ferro”, explicou.
Alexandre teria saído para buscar o ferro e retornou já agredindo a vítima na cabeça. “Só parou quando tinha arrebentado a cabeça do cara”, concluiu.
O corpo de José foi encontrado por funcionários da Solurb, com lesão no crânio. Próximo ao corpo foi apreendida uma barra de ferro e o marmitex parcialmente consumido.
Insanidade mental
Em agosto de 2021, foi instaurado incidente de insanidade mental para Alexandre. Entretanto, em janeiro de 2022, a prisão foi mantida.
O laudo pericial concluiu que Alexandre possui transtorno de ansiedade generalizada, mas “sem nexo de causa e efeito com o homicídio relatado”.
Ademais, o perito afirmou que o acusado “era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito de seus atos”, além de recomendar que ele faça acompanhamento com psicólogo e assistente social. Atualmente ele segue preso no PTran (Presídio de Trânsito) em Campo Grande.
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