A operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira (3) em apreendeu dólares e obras de arte em , a 225 quilômetros de Campo Grande. Também foram cumpridos mandados em Campo Grande, em uma empresa na .

Em Dourados, os agentes encontraram em um fundo falso na parede dólares e outros objetos que estavam escondidos. Também foram apreendidas obras de arte. Ainda não foram divulgados os valores apreendidos. Em Campo Grande, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em um prédio da Avenida Afonso Pena de onde saíram com malotes. 

São cumpridos mandados em seis estados, entre eles Mato Grosso do Sul, em duas operações simultâneas. A operação Sucessão é um desdobramento da operação Spectrum, que acabou na prisão de Luiz Carlos da Rocha, mais conhecido como “Cabeça Branca”, considerado um dos maiores traficantes de drogas do Brasil. São cumpridos nesta quinta (3) medidas judiciais contra familiares do ‘Cabeça Branca' que o ajudavam na lavagem do dinheiro de origem ilícita. 

A Operação Fluxo Capital, por sua vez, tem por objetivo desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem do dinheiro por meio de movimentações milionárias, com a utilização de “laranjas”, empresas de fachada e contadores. 

As investigações mostraram que o grupo não se limitava à lavagem do dinheiro do traficante “Cabeça Branca”, tendo relação também com diversas outras organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas.

Durante as investigações, descobriu-se a movimentação financeira de R$ 4 bilhões pelas empresas controladas direta ou indiretamente por apenas um dos investigados. Foram apreendidos aproximadamente R$ 12 milhões em espécie no curso das investigações. O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai. 

Mandados

Estão sendo cumpridos 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária em seis estados, além do cumprimento de sete mandados de busca e apreensão no Paraguai. São alvos da operação Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, e Santa Catarina.

Também houve sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas bancárias e a suspensão das atividades das empresas envolvidas e das licenças profissionais dos contadores investigados.