Imagens de câmeras de segurança mostram correria no momento em que Willian Henrique Matos dos Santos, de 31 anos, é executado com cinco tiros no bairro Mário Covas, em . Ele foi morto após uma discussão com outras pessoas. Um suspeito chegou a ser levado para a delegacia, mas foi ouvido e liberado.

Pelas imagens é possível ver que do outro lado da rua está um grupo parado em uma mureta, quando chega uma motocicleta onde está Willian e depois outra moto chega ao local com dois homens, sendo que um deles desce e faz os disparos contra a vítima. Assim, começa uma correria de quem está na rua. Um dos suspeitos foi detido logo após o crime, prestou depoimento e foi liberado em seguida.

De acordo com o advogado do rapaz, Amilton Ferreira, o cliente na realidade era amigo de Willian e teria perseguido os autores com o carro descrito por testemunhas como o usado no crime, para tentar alcançar e deter os criminosos. Ele não teria envolvimento no assassinato, e também não revelou quem seriam os autores da execução e nem possível motivação.

O crime aconteceu na rua dos Topógrafos por volta das 21 horas. Segundo testemunhas afirmaram aos policiais, antes do assassinato havia dois homens sentados em uma mureta discutindo, sendo que pouco tempo depois chegaram mais dois homens em um carro de cor preta, um Fox ou Gol, e também começaram a discutir. 

Minutos depois chegou Willian em uma motocicleta e começou a discutir com todos que estavam no local. O homem que havia chegado no carro, então, sacou uma arma e atirou várias vezes em direção à vítima, que foi atingida na nuca, peito, costas e joelho, um total de cinco tiros.

Em seguida todos fugiram. Um dos suspeitos do crime, de 31 anos, foi encontrado em casa por policiais do GOI (Grupo de Operações Investigações). Ele acabou se contradizendo sobre os fatos, sendo detido e levado para a delegacia para prestar esclarecimentos.

Willian tinha passagens desde que era adolescente, em 2007, por vias de fato, e depois de alcançada a maioridade por roubo majorado, roubo e estelionato na forma tentada, além de posse de arma de fogo.