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Polícia

Traficante suspeito de envolvimento na morte de promotor paraguaio financiava o Hezbollah

Traficante usava empresas de fachada para fazer a lavagem de dinheiro do crime organizado
Thatiana Melo -
Lista de investigados pela morte do promotor tem nomes ligados ao crime organizado (Foto: Reprodução/Última Hora)

Kassem Mohamad Hijazi, brasileiro de origem árabe, preso por suspeita de envolvimento no assassinato do promotor paraguaio, Marcelo Pecci, executado por pistoleiros durante viagem de lua de mel, seria apontado como um dos financiadores do Hezbollah. Pecci foi assassinado no dia 10 de maio em uma praia da Colômbia.

Hiaji foi extraditado do para os Estados Unidos, na última sexta-feira, depois de ser preso, em agosto de 2020 por Marcelo Pecci. Além de ser apontado como um dos financiadores do Hezbollah, informações do O é que o traficante também seria um dos membros. No dia 11 deste mês Hiaji se apresentou a um americano em Nova York. 

Segundo informações da denúncia, Hiaji usava o dinheiro do crime organizado para fazer transações fraudulentas pelo sistema financeiro nacional e internacional. O traficante conseguia driblar os controles financeiros internacionais, inclusive dos Estados Unidos, para dar legitimidade à origem ilícita dos recursos.

Ainda de acordo com informações, Hiaji usava diversas empresas de fachada para movimentar os lucros obtidos com o crime organizado pelo mundo. O dinheiro circulava pela América do Sul, Europa, China, Oriente Médio e EUA.

Investigações e prisões

Entre os suspeitos pela contração dos assassinos de aluguel, as investigações direcionaram para quatro pessoas. “Havia um plano para assassinar o procurador Pecci no Paraguai ou em qualquer país por meio de um acordo entre organizações criminosas internacionais, todos coordenados com o Primeiro Comando da Capital (PCC) do Brasil”, disse Doldán à Rádio Monumental.

Durante as buscas realizadas nas penitenciárias, está a cela de um dos líderes do PCC,  Waldemar Pereira Rivas, o ‘Cachorrão’, que já estava na lista de suspeitos desde o inícios das investigações. Ele também é apontado como um dos mandantes do assassinato do jornalista Léo Veras.

Assassinato promotor

Marcelo Pecci foi morto por três tiros, quando estava em lua de mel, em maio deste ano, na Colômbia. Os criminosos estavam em jet skis ao cometerem o crime. A esposa do promotor saiu ilesa. Ele e a esposa esperavam o primeiro filho.

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