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Polícia

‘Foi torturado por 1 hora, quero Justiça’, desabafa mãe de Pedro durante júri em Campo Grande

Pedro José foi assassinado em 2019 no Danúbio Azul por dois jovens que se diziam amigos dele
Thatiana Melo, Danielle Errobidarte -
Adriana espera por Justiça (Henrique Arakaki, Midiamax)

Adriana Ponce Arruda, de 34 anos, vendedora, espera por Justiça pelo assassinato de seu filho Pedro José de Arruda Pinto, de 16 anos, morto em 2019. O garoto foi torturado por cerca de 1 hora pelo acusado Alison Fernandes Ribeiro, que negou conhecer Pedro durante julgamento nesta terça-feira (5), em .

“Ele tem família e vim em busca de Justiça”, desabafou a vendedora, que desmentiu a versão de Alison, ao relatar que eles eram amigos sim e que a rixa entre os acusados seria com outro jovem. Ela acredita que seu filho virou alvo por estar vulnerável no dia do crime, e pelos autores não terem encontrado o outro rapaz. Ele teria acabado de deixar uma festa e estaria sozinho, segundo a .

Ainda segundo Adriana, Pedro havia emprestado um dinheiro para comprar um boné, e não teve como pagar no dia combinado, mas ela não acredita que isso tenha motivado o assassinato. Segundo ela, esta é a primeira vez que fica sabendo de todos os detalhes do crime, já que na época não tinha estrutura psicológica. 

Depoimento de Alison

Em depoimento no júri desta terça-feira (5), em Campo Grande, Alison Fernandes Ribeiro, acusado de matar e torturar o adolescente de 16 anos, Pedro José de Arruda Pinto, disse que no dia do crime havia saído para comprar refrigerante e negou o assassinato, que aconteceu em 2019.

Alison disse que não tinha problemas com Pedro e que o conhecia de vista porque era muito falado no Bairro, e que no dia do crime nem estava no local. Ele ainda contou que no dia em que Pedro teria sido sequestrado e assassinado, tinha brigado com sua esposa saindo da sua casa e indo para a residência de sua mãe. 

Ainda segundo o réu, ele ficou 30 dias fora fazendo serviços gerais na chácara de sua tia. Alison disse só ter voltado para Campo Grande depois que ficou sabendo que a polícia havia estado na casa de sua sogra. Nesse meio tempo, ele alega que nunca foi procurado pela polícia. 

Já sobre o outro acusado pelo assassinato, Alison disse ser amizade de porta de boteco. “Saía de casa, nesse tempo tomava uma, encontrava ele pela via, ele usava minha moto, ia buscar casaco, dinheiro, mas amizade não, era meu colega”, disse aos jurados.

O crime

O crime aconteceu em 31 de outubro de 2019, por volta das 6 horas, quando Pedro foi sequestrado no Danúbio Azul. Assim, agindo com dois comparsas, um deles adolescente, Alison colocou a vítima dentro de um carro. Em seguida, a levou por volta das 8 horas para um matagal no Veraneio.

Então, no local, Alison deu um soco em Pedro e a vítima ainda foi torturada por aproximadamente 1 hora até ser morta. O crime, conforme o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), foi praticado mediante emprego de fogo e tortura. Foi identificado que a vítima teve perna e braço quebrados e as mãos amarradas. No entanto, após ser preso Alison negou os fatos ou qualquer participação no crime.

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