Foi condenado a 30 anos de prisão, em regime fechado, Anderson Meneses de Paula, o ‘Tuca’, apontado como liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira. Alvo da Operação Escritório do Crime em outubro de 2021, ele era apontado como substituto de Weslley Neres dos Santos, o ‘Bebezão’.

A sentença é do juiz Ricardo Duarte Ferreira Figueira, da 1ª Vara Federal de Ponta Porã. Além de Anderson, mais 7 pessoas que forma presas na operação também foram condenadas. Conforme o jornalista Josmar Jozino, Tuca foi condenado a 30 anos de prisão, bem como o comparsa José Luis Martins Junior.

Em março de 2021, 13 integrantes do PCC foram presos em um lava jato em Pedro Juan Caballero (PY), com veículos, fuzis e munições. Entre eles estavam Willian Meira do Nascimento e Alfredo Gimenez Larrea, que depois foram soltos. No entanto, eles continuaram sendo monitorados.

A Polícia Federal identificou então que, com a prisão de Bebezão, os faccionados arrumaram um substituto para o cargo de liderança, Tuca. Anderson tinha participado do ataque com explosivos a três agências bancárias em Araçatuba (SP), em agosto de 2021. Depois, foi para o Paraguai, onde passou a ser monitorado pela polícia.

A operação simultânea em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão. Também foram condenados os comparsas a 27 anos e 6 meses de prisão e as duas mulheres detidas naquele dia a 17 anos e 6 meses.