Sequestro e vilipêndio de cadáver: brutalmente assassinada, crime contra Carla chocou Campo Grande há dois anos

Carla foi sequestrada perto de casa pelo vizinho que dormiu com corpo embaixo da cama por dois dias

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(Reprodução)

Há dois anos, um crime chocou Campo Grande pela frieza do assassino, que chegou a oferecer ajuda à família nas buscas por Carla Santana Magalhães, de 25 anos. Ela foi sequestrada e brutalmente assassinada pelo vizinho Marcos André Vilalba, em junho de 2020.

Marcos André se aproveitou por morar praticamente ao lado da casa de Carla para sequestrá-la. O homem levou a vítima para sua residência e lá cometeu as mais horríveis atrocidades contra a jovem, assassinada por esganadura, facadas no pescoço, além de ter o corpo violado após a sua morte.

A frieza de Marcos foi revelada quando da descoberta que ele era o assassino da jovem. Marcos chegou a falar com a família e oferecer ajuda nas buscas por Carla, que foi levada do Bairro Tiradentes, no dia 30 de junho, tendo seu corpo jogado em frente a uma conveniência três dias depois pelo assassino. 

Desesperada, a família não sabia mais o que fazer já que imagens de câmeras próximas à casa de Carla mostravam a jovem gritando por socorro ao ser levada por Marcos. O assassino acabou descoberto e preso pela polícia no dia 13 de julho. Nem o patrão de Marcos acreditava na atrocidade cometida pelo rapaz, que afirmou sofrer de ‘apagões’, não se lembrando sobre o assassinato.

Marcos ainda teria dito que não sabia explicar o motivo para ter assassinado Carla. Ele foi condenado a 31 anos e 9 meses de prisão, no dia 13 de agosto de 2021. O julgamento aconteceu 1 ano após o crime. 

Marcos sentado no banco dos réus durante seu julgamento, em agosto de 2021

‘Apagões’ de Marcos

Na época, Marcos teria dito que não se lembrava do que havia ocorrido, voltando atrás dias depois e contando como havia ocorrido o crime. Marcos André contou ter dado um mata leão na jovem e a arrastado para dentro de casa, e já dentro da residência desferiu um golpe da faca no pescoço de Carla. Ao perceber que ela estava morta a arrastou para debaixo da cama.

Em seguida, disse se lembrar de voltar a beber pinga e depois ir à casa do ex-patrão por volta das 22 horas do dia 30 de junho para falar com o homem, que o mandou voltar sem saber o que havia acontecido. Marcos, então, voltou para casa e dormiu com o corpo de Carla embaixo da cama.

Marcos relatou se lembrar de ter desovado o corpo de Carla em frente à conveniência, que fica na esquina da casa da família da jovem. Ele contou ter colocado o corpo no ombro e deixado em frente ao local, indo trabalhar normalmente. Ele ainda se desfez das roupas de Carla, que foi abusada com um apetrecho sexual que era usado pelo assassino.

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