Pular para o conteúdo
Polícia

Sem data para terminar paralisação, policiais fazem manifestação no Presídio Federal de Campo Grande

Presos ficam sem escolta nem banho de sol
Renata Portela, Marcos Tenório -
Agentes fazem manifestações (Foto: Stephanie Dias, Midiamax)

Na tarde desta quarta-feira (18), data em que teve início paralisação dos policiais penais federais em todo o país, agentes fazem manifestação na frente do Presídio Federal de . Eles alegam desvalorização da carreira, após 7 anos sem salarial.

Conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Penais Federais em Mato Grosso do Sul, Altair Nunes, em Campo Grande atuam 250 agentes. “Se desvalorizar a gente, pode prejudicar todos os policiais penais”, alegou. Segundo ele, com a paralização ficam suspensas as visitas, também visitas de advogados, escoltas, banho de sol e atendimento aos presos.

Nunes lembrou que os policiais penais não tiveram reajuste nos últimos 7 anos e que, neste período, tiveram perda de 40% do poder de compra. “Estamos reivindicando regulamentação justa e digna para todos os servidores”, disse.

O policial penal federal ainda pontuou que o objetivo da é de que o Governo Federal se sensibilize e faça a regulamentação respeitando a categoria, para que tenha tratamento como polícia da União, assim como a ou Polícia Rodoviária Federal.

Carla dos Santos, pedagoga e especialista federal em assistência e execução penal, pediu a valorização das carreiras que atuam no meio. Ela lembrou que, nos presídios federais, também atuam psicólogos, farmacêuticos, dentistas, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos auxiliares em consultório dentário e técnicos em enfermagem.

“Os serviços de todos são essenciais aos detentos”, enfatizou. Uma servidora, relatou ainda ao Midiamax os riscos diários da profissão. “Não tenho carro no meu nome, não posto fotos com uniforme pela insegurança fora do presídio”, disse. Ela lembrou ainda as ameaças constantes que os servidores sofrem por parte dos presos.

Policiais penais fazem manifestação
(Foto: Stephanie Dias)

A paralisação acontece em todo país e não tem data para terminar. Conforme nota divulgada pela FENAPPF (Federação Nacional dos Policiais Penais Federais) “há o risco concreto de entrega de cargos e chefias dos gestores em todo país”.

“Em relação à entrega nacional de cargos e chefias, a consequência do DESGOVERNO do Sistema Penitenciário Federal poderá comprometer a segurança dos estabelecimentos penais do país”, finaliza a nota.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Alvo da PF em operação contra grupo que mantinha paraguaios em escravidão é preso em MS

Tiroteio em Capitán Bado deixa dois mortos e um veículo incendiado

Campo-grandense relata atraso de mais de uma hora para entrar em estádio do Corinthians: ‘Não dá certo’

Bebê morre asfixiado ao lado da mãe durante o sono em MS

Notícias mais lidas agora

Sem ajuda, adolescente teria agonizado até a morte em clínica para dependentes de MS

lei da reciprocidade

Relatada por Tereza Cristina, Lei da Reciprocidade é publicada em resposta ao ‘tarifaço’ de Trump

axolote medicina cancer de mama 2

Cientistas descobrem novo superpoder de animal que vive no Bioparque Pantanal

Aposentados

Aposentados vão ao Parque dos Poderes em novo protesto contra desconto de 14%

Últimas Notícias

Política

Com 8 deputados em ‘home-office’, falta de internet atrasa sessão na Alems

O atraso afetou ainda um grupo que seria homenageado pelo deputado Lucas de Lima

Cotidiano

Programa que paga produtores para conservar o Pantanal abre inscrições nesta sexta-feira

As inscrições para o PSA Conservação, programa que remunera produtores rurais que preservam o Pantanal, abrem nesta sexta-feira (18) e vão até 20 de agosto

Brasil

Para 61%, Lula representa melhor o Brasil do que Bolsonaro, diz pesquisa

Reação do governo Lula ao tarifaço de Trump teve efeito positivo

Polícia

Foragido por estupro de vulnerável é preso em Cassilândia

Homem estava escondido na zona rural da cidade