Quadrilha invade banco em MS e furta revólveres e coletes que estavam em cofre

Grupo não conseguiu chegar ao cofre central

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Suspeitos fugiram ao notar a aproximação dos vigilantes
Suspeitos fugiram ao notar a aproximação dos vigilantes

Jovem de 18 anos foi preso em Campo Grande por participação na tentativa de furto ao cofre de uma agência bancária em Camapuã, a 135 quilômetros de Campo Grande. Ele confessou o crime, que teve participação de outras três pessoas e ainda internos do Presídio de Segurança Máxima.

De acordo com o registro policial, na madrugada de domingo (13), Polícia Militar acionou o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), após informação do assalto ao banco. Empresa de monitoramento teria relatado que três homens estariam dentro do banco, com fuzis, coletes balísticos e usando balaclavas.

Foram acionadas equipes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e também do Batalhão de Choque. No entanto, no local ninguém foi encontrado. Na agência, foram identificados os sinais de arrombamento, a princípio indicando que o grupo teria invadido pelo terreno dos fundos.

Uma corda de aproximadamente 10 metros foi usada para escalar a janela, sendo que uma janela dos fundos foi arrancada. Na parede ao lado da porta que leva aos cofres do banco, várias marcas de marretadas foram encontradas. Os suspeitos não conseguiram chegar ao dinheiro, mas tiveram acesso ao outro cofre.

Neste cofre menor estavam duas armas de fogo — revólveres calibre 38 — e dois coletes balísticos, usados pelos seguranças do banco. Os objetos foram furtados. Nas investigações, equipes do Garras identificaram que os autores teriam retornado para Campo Grande, onde se escondiam.

Um dos suspeitos, de 18 anos, foi encontrado em uma residência no Itamaracá. Ele confessou a ação criminosa e revelou que agiu com outros três comparsas, além da participação dos presos da Máxima. Um dos envolvidos seria um adolescente.

Enquanto estavam nas agências, os suspeitos teriam percebido a aproximação dos vigilantes, quando fugiram levando as armas de fogo e os coletes furtados. Assim, retornaram para Campo Grande de táxi, onde esconderam os objetos.

Várias ferramentas usadas no crime foram apreendidas e o caso segue em investigação pela Polícia Civil, como furto qualificado.