O homem, de 32 anos, preso em flagrante pelo furto de um escritório de uma empresa de engenharia no último sábado (2), foi liberado provisoriamente nesta segunda-feira (4), em audiência de custódia. Ele confessou o crime, mas na delegacia alegou que “a porta estava aberta”.

Conforme relato do suspeito ao delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, ele já foi preso várias vezes e também já cumpriu pena por violência doméstica. Na madrugada de sábado, ele catava latinhas no Centro, quando encontrou outro suspeito, morador na Nhanhá.

Este outro homem teria pedido para ele pegar um notebook e um som na loja que ele alegava ser do ‘patrão’. O acusado então foi até a loja, enquanto o comparsa aguardava do lado de fora. Nas filmagens é possível ver que ele arromba a porta, mas no depoimento alegou que “a porta estava aberta”.

O acusado entrou na loja, pegou os pertences e entregou ao comparsa, recebendo R$ 20 pela “ajuda”. No dia seguinte ao crime, ele foi reconhecido pelo empresário, que o deteve no Terminal Morenão, onde a Polícia Militar foi acionada. O suspeito ainda confessou o furto, mas alegou que os policiais não poderiam fazer a prisão em flagrante.

Detido, o homem passou por audiência de custódia e foi liberado. Em decisão, o juiz alegou que o crime foi praticado sem violência ou grave ameaça. “Embora as condições pessoais do custodiado não sejam favoráveis, por ter informado que tem residência fixa e trabalho lícito, cabendo medida cautelar mais branda”, diz a decisão.

Foi concedida a liberdade provisória, devendo o acusado manter o endereço atualizado. Ele também vai fazer tratamento no Caps (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), na Vila Almeida.

Outros comerciantes da região, que também reconheceram o suspeito como autor de furtos, seguem procurando a polícia para registrar boletins de ocorrência.