A Polícia Civil, por meio da 4º delegacia, espera pela extração de dados do celular de Bruna Aquino executada a tiros, no bairro Itamaracá, em Campo Grande, quando estava no carro do namorado, para elucidar o crime.

Segundo o delegado Nilson Friedich, ainda se espera pela resposta da operadora de telefonia, na extração de dados do aparelho de Bruna para saber localização, conversas, poder ter uma análise completa do que pode ter ocorrido na noite do dia 1º de setembro de 2021, quando a jovem de 22 anos foi assassinada com dois tiros no pescoço dentro do carro do namorado.

Sobre outros pontos da investigação, Nilson não revelou mais detalhes para não atrapalhar no andamento. Em agosto do ano passado, o delegado chegou a dizer que havia um suspeito para o assassinato. 

Na época, o carro, um Gol, do namorado de Bruna foi periciado e apenas um projétil foi encontrado na porta do veículo. No local onde aconteceu o assassinato, não havia câmeras de segurança, além de ser um lugar ermo e escuro. Bruna Aquino foi assassinada a tiros quando estava na companhia do namorado em carro que foi alvejado por tiros. 

O namorado contou aos policiais que estava em seu carro nas proximidades do rodoviário, no Itamaracá, em uma rua de chão, quando um desconhecido chegou a pé, com um capacete nas mãos e armado. O autor realizou vários disparos contra o veículo, um total de 3 a 4 tiros, acertando ele de raspão no braço, mas atingindo Bruna por duas vezes no pescoço. 

Briga na boate

Aos policiais, o namorado contou que, nos dias 29 e 30 de agosto, foram até uma casa noturna, na Avenida Presidente Ernesto Geisel, onde um homem passou a mexer com Bruna e ele teria chamado o rapaz de ‘inconveniente'. Ao saírem do local, percebeu que foram seguidos por duas pessoas em uma motocicleta e que tiros foram disparados contra o carro, acertando Bruna de raspão no pescoço, mas a jovem não quis registrar boletim de ocorrência. 

O namorado ainda contou que momentos antes dos disparos, na noite de quarta-feira (1º), ela teria recebido uma mensagem em seu celular de uma pessoa identificada como ‘Kaique'. O aparelho foi apreendido para ser periciado. O homem chegou a levar os policiais até o local onde o crime aconteceu, mas nenhuma testemunha foi localizada por se tratar de um lugar ermo. No carro, foram encontrados projéteis na forração da porta e no volante.