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Polícia

PM que precisou ser algemado e acabou preso após desacatar superior ganha liberdade

MPMS chegou a pedir a prisão preventiva
Renata Portela -
PM foi algemado e levado para delegacia após confusão no Tijuca. (Foto: Divulgação / Ilustrativa)

Nesta quarta-feira (3), soldado da PMMS ( de Mato Grosso do Sul) preso na tarde da última segunda-feira (1º) em Campo Grande ganhou liberdade provisória. Ele responde por desacato a militar, desobediência, desrespeito a superior e ameaça, se motivada por fato referente a serviço de natureza militar.

Ainda na terça-feira (2), o (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) chegou a se manifestar pela prisão preventiva do policial. Mesmo assim, em decisão o Carlos Alberto Garcete determinou a liberdade provisória na audiência de custódia. O magistrado pontuou as circunstâncias do crime.

Foram determinantes o fato do policial não ter agido com violência ou sob grave ameaça, ter endereço fixo e emprego lícito, além de bons antecedentes.

Preso em flagrante

Conforme informações obtidas pelo Midiamax, o policial militar de 27 anos teria urinado no portão da loja do comerciante de 55 anos. A vítima então exigiu que o suspeito parasse, mas o militar acabou iniciando a confusão, ameaçando o homem.

Segundo relato do comerciante, ele percebeu que o homem estava visivelmente embriagado. Ele então pegou um pedaço de madeira, se sentindo ameaçado, quando o militar sacou a arma de fogo e apontou para a vítima. A irmã do PM que passava pelo local fez com que ele soltasse a arma e o levou embora.

Polícia Civil foi acionada e equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da Polícia Militar foram ao local. O soldado foi encontrado na casa da irmã, onde foi abordado e passou a desacatar os colegas.

Desacatou colegas e ofendeu superior

Consta nos registros que o militar estava bastante alterado, visivelmente embriagado e teria feito ameaças contra os colegas policiais militares. Comandante da equipe deu voz de prisão ao militar, que precisou ser algemado para ser contido, já que tentava evitar a prisão.

Ele também se negou a fazer o teste de alcoolemia. O caso foi registrado pela Corregedoria da Polícia Militar como desacato a militar, desobediência, desrespeito a superior e ameaça, se motivada por fato referente a serviço de natureza militar. Ele também responde por ato obsceno e ameaça contra o comerciante.

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