Os órgãos do policial rodoviário federal, Tony Emerson Moretto, passarão por perícia em Brasília para tentar identificar a causa da morte do agente, encontrado sem vida no dia 28 de novembro de 2021, após ser procurado por tentar matar a ex-mulher em um em Campo Grande. 

Informações são de que o intestino, fígado e rim serão enviados a Brasília para tentar identificar se Moretto morreu por envenenamento. Ainda segundo informações, até hoje, a arma ou os celulares do agente e de sua ex-mulher não foram encontrados.

Mas, as operadoras de telefonia já foram oficiadas para que remetam à delegacia documentos para que possam ser localizados os aparelhos. Já a arma funcional de Moretto estava sob a guarda da PRF, pelo fato do agente estar de licença médica.

Quando o corpo do policial foi encontrado foi constatado nos laudos que não havia sinais de luta corporal, nem mesmo marca de disparo de arma de fogo. O exame necroscópico não constatou lesão corporal externa, nem mesmo marcas de luta.

Carro rastreado x tiros no motel

A ex-mulher do policial disse em depoimento que ficou casada com o autor por três anos e conviveu com ele por nove anos, mas que estavam em processo de separação. Ela ainda contou que nunca havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido.

Ainda segundo a mulher, o carro dela foi rastreado pelo policial rodoviário federal até o motel. O PRF estava em um veículo Virtus, de cor branca. Ele deixou o carro em frente ao estabelecimento e entrou a pé pelo portão da saída com duas armas de fogo.

Ao identificar o quarto em que as vítimas estavam, fez os disparos contra o acompanhante dela, que foi atingido na boca. Tiros também atingiram o carro da mulher, agredida com várias coronhadas pelo agente federal.

O caso foi registrado como homicídio e feminicídio na forma tentada. O celular do homem ferido a tiros foi apreendido para perícia, assim como o carro que estava no motel.