OAB-MS diz que acompanhará caso de briga de trânsito envolvendo delegado-geral da Polícia Civil

Diretoria participa de evento, porém, diz que vai discutir o caso nesta manhã (17)

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), diz que acompanhará a investigação do acidente de trânsito envolvendo o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Geraldo Garcia, na noite dessa terça-feira (16). 

Nesta manhã, segundo a assessoria de imprensa da OAB-MS, a diretoria participa de um evento, porém, iria discutir o caso durante esta manhã (17). 

Briga de trânsito

Adriano se envolveu em uma briga de trânsito e efetuou disparos contra o carro de uma motorista, de 24 anos, na Avenida Mato Grosso, região do Bairro Santa Fé. O delegado João Eduardo Davanço, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, disse à reportagem que a motorista teria cometido uma imprudência no trânsito, e por isso foi perseguida.

De acordo com a polícia, o delegado geral transitava em um Chevrolet Cruze, descaracterizado da Polícia Civil, momento em que ele deu voz de parada à condutora que estava em um Renault Kwid. 

Ela, ainda segundo informação dada pela polícia, supostamente teria fugido no momento em que o delegado teria dado voz de parada e acionado os sinais luminosos do veículo oficial. Três pneus do carro da condutora foram estourados com os tiros durante a perseguição. Os fatos ocorreram na Avenida sentido Parque dos Poderes – Centro.

“Discussão no trânsito. Ela estava indo para casa. O carro do policial não tem identificação nenhuma, como que ela vai saber se era um delegado, mas tudo bem. O delegado disse que ela virou uma rua que era para virar, ou não virou, uma manobra, alguma coisa”, disse o pai da condutora, que se identificou como Jaime. A jovem e o delegado foram levados à delegacia.

“Na proximidade do Comper (Avenida Mato Grosso), a condutora desrespeitou algumas leis de trânsito, e ele deu voz de parada, ele então se identificou como policial e iniciou perseguição. Então teve uma desobediência ali”, disse o delegado João Eduardo Davanço, da Depac Centro.

Conteúdos relacionados

Presídio de regime semiaberto da Gameleira. Foto: Divulgação