‘Na hora a gente não vê o que está fazendo’, diz amigo que matou outro com 18 facadas em Campo Grande
Alex foi esfaqueado no tórax e no pescoço
Danielle Errobidarte, Thatiana Melo –
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Durante depoimento na manhã desta sexta-feira (29), em Campo Grande, no julgamento pelo assassinato de Alex Júnior Luiz, Lucas Mariano Barretto relatou que não tinha intenção de matar o amigo. “Não tinha intenção, mas ele me escolheu”, falou aos jurados e juiz. O crime ocorreu em 2018.
Lucas ainda falou que conheceu Alex quando os dois cumpriam pena por tráfico de drogas, no Presídio de Trânsito, em 2017, sendo que depois passaram a morar juntos em uma área invadida no Bairro Nossa Senhora das Graças. Ele ainda falou que Alex era discriminado por ter lepra e era ele quem o ajudava até com a compra de remédios.
Ainda durante o depoimento, Lucas falou que, após algum tempo morando com a vítima, ele acabou conhecendo uma mulher e queria que Alex deixasse a casa para trazer a namorada. Ele ainda falou que estava pensando em internar a vítima, que usaria drogas, e que o amigo não havia gostado da ideia.
No dia do crime, Lucas disse que Alex chegou a casa armado, e que ele só teve tempo de pegar no cano do revólver para tentar se defender. Os dois se armaram com facas e ele acabou desarmando novamente a vítima a ferindo com vários golpes — um total de 18, que atingiram o pescoço e o tórax.
“Na hora, a gente não vê o que está fazendo”, falou Lucas, que ainda disse ter ido longe demais. “Já tinha feito o erro”, completou. Quando adolescente, Lucas matou um homem, segundo ele, para defender a sua namorada.
Assassinato de Alex
Testemunhas contaram à polícia, na época, que viram a vítima correndo pela Rua Rosário Congro perseguida por dois homens. Metros à frente, Alex teria sido alcançado e atingido. Marcas de sangue no chão indicam o lugar onde o jovem foi ferido.
Cerca de 30 metros depois de ter sido esfaqueado, o rapaz entrou no quintal de uma casa, onde caiu próximo ao portão. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada da equipe do Corpo de Bombeiros.
Alex tinha mais de dez passagens por crimes como roubo, furto, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
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