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Polícia

Militar do Exército foi preso em Campo Grande com arma ilegal durante operação contra agiotagem

Havia mandado de busca e de prisão temporária contra ele
Renata Portela -
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Arma e munições apreendidas com o subtenente - Foto: Reprodução/PF

Preso no início da manhã de terça-feira (9) em Campo Grande, na Vila Sobrinho, subtenente do Exército de 44 anos tinha em casa arma e munições sem registro. O militar foi alvo da Operação Curica, que cumpriu mandados contra organização criminosa especializada nos crimes de pistolagem e agiotagem.

Conforme a Polícia Federal, equipe foi até a casa do militar no início da manhã para cumprimento dos mandados. Na residência, foram encontradas munições de calibre restrito .50, do Exército, uma pistola .45 e munições do mesmo calibre, além de espingarda e munições e pressão, todos sem a documentação necessária.

O militar acabou detido em flagrante pela posse irregular de arma e, pelo crime, teve a prisão preventiva decretada. Ele também está preso temporariamente no âmbito da operação e não quis dar declarações após a prisão.

Militar foi preso na Operação Curica

Nesta terça-feira (9), foi realizada a Operação Curica, que cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão em Campo Grande, além de Recife (PE), Serra Talhada (PE) e Sorocaba (SP). Entre os alvos, estavam um policial federal e o militar do Exército, que foram presos.

Conforme a Polícia Federal, esta é a fase ostensiva da investigação, que foi iniciada no final de 2020. Nesta terça, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, além de 9 mandados de prisão temporária. Também foi feito sequestro de bens móveis e imóveis.

Ainda de acordo com a PF, o grupo criminoso alvo da investigação é comandado por um suposto empresário do ramo de hotéis, motéis e postos de combustíveis de Pernambuco. Ele é especializado em agiotagem, pistolagem e ainda lavagem de dinheiro.

Durante a investigação, foi identificado que nos últimos 5 anos o grupo criminoso movimentou aproximadamente R$ 130 milhões por meio de contas dos integrantes e também de laranjas. Ainda foram identificadas diversas pessoas jurídicas criadas pela organização com a finalidade de facilitar a lavagem dos valores obtidos com as práticas ilícitas.

Entre os principais envolvidos nas ações criminosas estavam o militar do Exército e o policial federal, alvos de mandados de busca e apreensão e também de prisão temporária. Durante o cumprimento das ordens judiciais, a Polícia Federal apreendeu veículos, valores em espécie, cheques bancários, equipamentos de informática, armas de fogo, joias e bens de luxo.

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