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Polícia

Militar da Aeronáutica réu por matar esposa asfixiada tem pedido de liberdade negado

Defesa ainda tentou pedir que ele pudesse sair da cela
Renata Portela -
Tamerson está preso pelo feminicídio da esposa (Facebook/Arquivo)

Nesta segunda-feira (4), foi indeferido pedido de revogação da prisão preventiva feito pelo segundo sargento militar da Aeronáutica, Tamerson Ribeiro Lima de Souza, de 31 anos. Ele está preso há quase um mês, pelo feminicídio da esposa Natalin Nara Garcia Freitas Maia, de 22 anos, e se tornou réu pelo crime.

O juiz Auizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, determinou que seja mantida a prisão preventiva de Tamerson, para garantia da ordem pública e também da instrução e para assegurar a aplicação da lei penal. Ainda foi indeferido o pedido para que ele saísse da cela da Aeronáutica.

A defesa fez pedido para que o militar ficasse preso nas dependências da Aeronáutica, e não apenas na cela. No entanto, o magistrado pontuou que, na intenção de ampliar o espaço em que o réu ficaria preso, mesmo com escolta armada, não há amparo legal. Além disso, foi considerada a dificuldade operacional da Aeronáutica de manter o réu com tal benefício.

O (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) havia manifestado pelo indeferimento dos pedidos. Tamerson segue preso, na Aeronáutica, e a primeira audiência do caso acontece no dia 19 de abril, quando serão ouvidas testemunhas e o réu deve ser interrogado.

Vítima foi asfixiada

Conforme a denúncia do MPMS, Tamerson e Natalin conviviam maritalmente há quatro anos e tinham uma filha. Naquele dia, a vítima chegou em casa de madrugada e o casal teve uma discussão, quando Tamerson estrangulou a esposa com os braços, em um golpe de ‘mata-leão’.

Natalin foi morta por asfixia mecânica. A filha do casal esteve na residência todo o tempo, durante o crime. Tamerson então enrolou o corpo da esposa em um lençol e colocou no porta-malas do carro. Na manhã seguinte, ele ainda levou a filha de apenas 4 anos para a escola, com o corpo da mãe no veículo.

Depois, dirigiu até a Rodovia BR-060, onde desovou o corpo da esposa em um matagal. Ele foi denunciado pelo feminicídio qualificado pelo motivo torpe, na presença de descendente e emprego de asfixia, além da ocultação de cadáver. A denúncia foi recebida pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Tamerson está preso na de desde o dia 6, quando foi detido em após o corpo de Natalin ser encontrado.

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