Marido se torna réu por matar esposa a tiros e deixar filho de 2 anos dormindo abraçado com a vítima

Criança acordou assustada com os disparos

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(Reprodução)

Se tornou réu por feminicídio qualificado Diogo Cardoso de Souza, de 28 anos, por matar a esposa Érica Miranda Souza, de 27 anos, encontrada já sem vida e com o filho de 2 anos dormindo abraçado com ela. Preso atualmente no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), ele foi citado no dia 29 de junho para responder à acusação.

Na denúncia, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relembra que o crime aconteceu na madrugada do dia 23 de maio, na chácara onde o casal vivia em Terenos. Érica e Diogo já conviviam em união estável há aproximadamente quatro anos.

Érica já tinha um filho antes do relacionamento, um menino de 9 anos, e com Diogo teve um menino que na época do crime estava com dois anos de idade. Naquela madrugada, o casal fazia um churrasco e bebia cerveja, quando Diogo foi até a sede buscar mais bebidas e pegou a arma do patrão, um revólver calibre 22.

O casal acabou discutindo, conforme consta na denúncia, e a vítima foi atingida pelos disparos quando estava sentada na cama, indefesa. Ao todo 5 tiros atingiram Érica, que morreu no local. O menino de 9 anos ainda perguntou ao padrasto se ele também o mataria.

Já o menino de dois anos acordou assustado, chorando. Diogo fugiu do local e pediu a um vizinho carona até o Aeroporto Internacional de Campo Grande, sem relatar o crime. Lá, ele contratou um motorista de aplicativo por R$ 3 mil, para seguir até Belo Horizonte (MG), onde se esconderia com ajuda de familiares.

O menino de 9 anos teria pedido ajuda a uma vizinha, já algum tempo após a morte da mãe. Polícia Militar foi acionada, encontrando a vítima já sem vida, deitada na cama e, abraçado a ela estava o menino de dois anos. Na fuga, Diogo acabou detido por equipe da PMRE (Polícia Militar Rodoviária Estadual) e confessou o crime.

Diogo matou a esposa e deixou filho dormindo com a vítima
Autor do feminicídio foi preso (Divulgação, PM)

Ele foi denunciado por feminicídio qualificado por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e praticado na frente de descendente da vítima. Diogo se tornou réu pelo crime no início de junho.

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