Mãe perde bebê em hospital em MS e município diz que irá investigar caso

Uma mãe utilizou as redes sociais para fazer uma denúncia pública contra o Pronto Socorro de Bataguassu, distante a 340 quilômetros de Campo Grande, após ter perdido o bebê por negligência médica na última quinta-feira (27). O fato chamou a atenção do prefeito do município, que emitiu uma nota afirmando que investigará o caso, sendo esse o segundo dentro de um ano. 

Segundo informações do site Notícias em Rede, a mulher esfava grávida de três meses, quando após um sangramento procurou por ajuda no Pronto Socorro municipal, passou pelo atendimento médico e foi dispensada, tendo como dianostico um algo normal do ciclo menstrual. Porém, a gestante voltou a ter as mesmas intercorrências no dia seguinte e ao buscar ajuda de um médico particular, constatou a morte do bebê. 

A mãe usou as redes sociais para denunciar o caso e denunciar sobre a negligência médica, que não fez nenhum tipo de exame para afirmar o estado de saúde da criança, além do motivo real dos sangramentos. Após publicar o relato, a mulher foi procurada pela Secretaria Municipal de Saúde, que investiga o caso. 

Leia na íntegra:

O secretário municipal de Saúde de Bataguassu, Helder Augusto Lopes Pereira Lousa Júnior, vem a público esclarecer que ao tomar conhecimento de que uma gestante foi atendida no Pronto Socorro e que havia perdido o bebê, o secretário manteve contato com a mesma e foi informado sobre os fatos.
A paciente procurou um médico ginecologista, foi avaliada e encontra-se em repouso. O secretário informou que está acompanhando os fatos e as providências cabíveis estão sendo tomadas.

Segundo Caso

De acordo com máterias publicadas pelo Jornal Midiamax, esse é o segundo caso de negligência médica com gestantes em um período de um ano. A outra vítima, perdeu o bebê no dia 11 de janeiro de 2021, após não ter sido atendida por um ginecologista no pronto-socorro da Santa Casa de Bataguassu. 

O caso foi revelado duas semanas depois pelo site Cenário MS e depois três meses depois foi instaurada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar para irregularidades na gestão da saúde pública de saúde e qualidade do serviço prestado. O caso da mãe que perdeu o bebê foi apresentado como denúncia no documento de abertura da ação.