Nesta quinta-feira (9) completam dois anos das mortes dos policiais civis Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, agentes então lotados na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). Ozéias Silveira de Morais, de 45 anos, era levado para a delegacia quando atirou nos investigadores.

Na tarde daquele dia 9 de junho, os investigadores levavam Ozéias e Willian Comerlato para a Derf em uma viatura descaracterizada, para prestarem esclarecimentos sobre furto de joias em um bairro nobre de . A suspeita era de que Ozéias teria furtado os objetos da casa dos antigos patrões.

Investigadores morreram em serviço
Investigadores morreram em 2020 – Divulgação, PCMS

A viatura seguia pela Rua Joaquim Murtinho, já quase na esquina com a Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando Ozéias atirou contra os policiais. Ele não estava algemado, já que era levado como testemunha e a princípio não teria oferecido risco aos policiais, e portava uma arma de fogo.

Ele fez disparos contra os agentes, que foram atingidos na nuca e morreram antes mesmo de serem socorridos. Várias equipes de Corpo de Bombeiros, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), e Polícia Civil estiveram no local. Ozéias e Willian ainda conseguiram fugir.

Câmeras de segurança chegaram a flagrar Willian fugindo algemado pelas ruas do Centro de Campo Grande. Ele acabou preso momentos depois, mas Ozéias fez motorista de um HRV e fugiu no carro, ameaçando a vítima com a arma de fogo. Ele seguiu até a Nhanhá, onde pegou um táxi.

Ozéias morreu após assassinar investigadores

Na madrugada do dia 10 de junho, equipes policiais conseguiram localizar Ozéias em uma residência no Santa Emília, onde ele estaria se escondendo. A informação é de que houve confronto, após ele tentar atirar contra os agentes. No entanto, foi atingido por disparos e acabou morrendo no hospital.

Ozéias era filho de um policial militar da reserva e trabalhava como vigilante. Antes de ser apontado como autor do furto, ele chegou a ser