Em nota enviada ao Jornal Midiamax, a Prefeitura de alega que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) conteve ‘homem em fúria durante ataque a viatura' na tarde deste sábado (9), quando um jovem de 18 anos – em meio a uma crise psiquiátrica – foi atingido no tórax por um disparo de arma de fogo feito por um guarda municipal, no bairro Centro Oeste.

Confira, na íntegra, o posicionamento da Prefeitura:

utilizada por paciente psiquiátrico (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande)

“Neste sábado (09), durante apoio a entrega de de moradores do Condomínio Rui Pimentel que estariam realizando venda ilegal de imóveis no local, a Guarda Civil Metropolitana teve a viatura atacada por um homem.

J. S. S portava uma faca estilo cutelo e teria desferido golpes contra o vidro da viatura. Agentes da GCM desembarcaram e contiveram a agressão com um disparo em legítima defesa.

O homem foi imediatamente socorrido e encaminhado para a . Seu estado de saúde é estável”, informou, em nota, a assessoria.

Quanto ao estado de saúde da vítima, a Santa Casa – hospital onde o jovem foi encaminhado – foi acionada. O Jornal Midiamax aguarda atualizações sobre o respectivo estado de saúde.

Disparo de arma de fogo

O rapaz de 18 anos é paciente psiquiátrico. Segundo relatado por moradores, ele teria entrado em surto ao ver a GCM chegando ao local, que estaria acompanhando uma equipe de fiscalização da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).

Por causa disso, o jovem teria ficado agressivo e estaria em posse de uma faca, quando foi atingido por um disparo de arma de fogo na região do tórax pelo guarda municipal.

GCM teria sido avisada

Moradores do residencial Rui Pimentel, no bairro Centro Oeste, afirmam que o GCM (Guarda Civil Metropolitano) que disparou contra o jovem de 18 anos havia sido alertado sobre condição de saúde da vítima.

“Quando ele chegou perto da viatura, a gente já gritou ‘Ele é especial! Ele é especial'. Muita gente gritou para alertar”, relatou uma moradora ao Jornal Midiamax. A síndica do residencial, Laiane Xavier, também destacou que o GCM ainda estava dentro da viatura quando o disparo foi feito. “Ele abaixou o vidro e fez o disparo”, acrescentou.

No residencial Rui Pimentel, os relatos são de indignação com o ocorrido. O pai da vítima, José Roberto Santos, afirmou que a reação foi desproporcional. “Ele tem só 18 anos, mas fala como uma criança de 7. Ele tem trabalho, ele é querido e conhecido por todo mundo aqui”, relatou.

Moradores também afirmam que a convivência com o jovem é pacífica, mas detalharam que a vítima costuma fiar agitada quando viaturas policiais em escolta à Amhasf visitam o local.