Gaeco cumpre mandado em garagem de carros e um é levado em operação contra PCC

Um policial penal é alvo da operação por repassar informações para PCC

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Durante a deflagração da ‘Operação Bilhete’ pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã desta segunda-feira (5), foi cumprido mandado em uma garagem de carros, na região das Moreninhas, e um rapaz acabou preso. Um policial penal alvo da operação repassava informações para o PCC (Primeiro Comando da Capital).

O mandado de prisão foi expedido pela 7º Vara Criminal e assinado pelo juiz Mário José Esbalqueiro Júnior. O mandado foi cumprido às 6h30 por equipes do Gaeco. Ao todo foram expedidos 10 mandados: dois mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de medidas cautelares diversas à prisão.

Policial penal repassava informações

Informações são de que um policial penal alvo da operação, que antes estava lotado na Gameleira foi transferido em maio deste ano ara outra unidade prisional. Ele estava repassando informações e fornecendo celulares, inclusive para operacionalização de homicídios de outros policiais penais. São cumpridos dois mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de medidas cautelares diversas à prisão.

Ainda de acordo com a investigação, as mensagens eram repassadas pelo policial penal tanto para integrantes da organização criminosa alvo da Operação Omertà como de integrantes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital).

Nota Agepen

Em nota a, Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), disse que, “A Agepen, por meio de sua Corregedoria e Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (GISP),  acompanha e dá suporte à operação do Gaeco”.

Outra operação contra PCC

No dia 30 de agosto, o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) deflagrou uma operação em conjunto com a Polícia Penal, que acabou na prisão de sete membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). Foram feitas operações pente-fino nas penitenciárias do Estado. 

As investigações apontaram que uma célula da facção criminosa, que estava estabelecida na região cone-sul do Estado, estaria se organizando para colocar em prática atentados contra servidores públicos. Os alvos seriam um investigador de polícia, um policial penal e um juiz. Os nomes dos presos da facção não foram divulgados.

Os servidores seriam alvo do PCC devido ao exercício de suas funções. Durante as investigações, foi descoberto que alguns integrantes, mesmo presos, de dentro dos presídios continuavam a dar ordens, que eram executadas por quem estava em liberdade.

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