Executado com mais de 15 tiros na Nhanhá é suspeito de matar jovem em baile funk de Campo Grande

Pedro Henrique tem mais de 10 passagens entre roubo, tráfico de drogas e lesão corporal

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Pedro Henrique Ferreira da Silva, de 20 anos, assassinado com mais de 15 tiros na noite dessa segunda-feira (6), na Vila Nhanhá, em Campo Grande, seria suspeito do assassinato de Leonardo Andrade Oliveira, em outubro de 2021, em um baile funk.

O crime aconteceu no Bairro Aero Rancho, quando Leonardo foi atingido por um tiro no ouvido direito. O assassinato ocorreu na saída de um baile funk. A vítima chegou a ser socorrida, mas acabou morrendo na Santa Casa. Na época, testemunhas contaram que o autor seria de estatura média, estava vestido com um casaco de cor escura e teria fugido após atirar à queima-roupa em Leonardo.

Pedro Henrique tem passagens desde quando era menor infrator sendo uma das últimas registradas, em janeiro de 2019. Quando maior, acumulou mais de 10 passagens, entre elas porte de arma, tráfico de drogas, furto, desacato, ameaça e lesão corporal dolosa, além da suspeita de homicídio por emboscada e traição.

A execução de Pedro

Pedro foi executado com mais de 15 tiros por um autor em uma motocicleta que estava com pelo menos duas pistolas — foram recolhidos do local dois carregadores. 

Após ser baleado, ele ainda agonizou e o Corpo de Bombeiros fez os primeiros socorros, mas Pedro morreu quando era levado para atendimento na Santa Casa. Ainda de acordo com informações, antes de morrer, ele se identificou como Pedro Henrique.

Outra execução

Rafael Costa Soares Silveira, de 21 anos, foi executado durante a madrugada desta segunda-feira (6) na Vila Nhanhá. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu.

O crime aconteceu por volta das 4 horas da madrugada no cruzamento da Rua Sol Nascente com Pirineus. Informações preliminares são de que a polícia foi acionada pelo Ciops e ao chegar ao local encontrou o rapaz caído no chão agonizando. Ele foi alvejado com três tiros, sendo um nas costas, outro nas nádegas e um no braço.

Quando os militares questionaram o rapaz sobre quem teria atirado, ele respondeu: “aqui não posso falar”. Ele foi socorrido e levado para a Santa Casa, mas morreu logo em seguida. Testemunhas contaram que ouviram uma moto barulhenta antes do rapaz ser executado.

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