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Polícia

Diretor acusado de assédio oferecia vinho para professoras em sala de escola em Campo Grande

Semed diz que apurou denúncias em abril de 2021 e que denúncias não foram comprovadas
Thatiana Melo -
diretor
(Henrique Arakaki, Midiamax)

Conversas inadequadas fora do horário de trabalho, insinuações e tentativas de flerte não foram as únicas formas que o diretor de uma escola municipal de encontrava para assediar professoras. A denúncia chegou em setembro de 2021 na Polícia Civil e atualmente processo contra o diretor tramita no Judiciário.

O Jornal Midiamax apurou que o diretor usava o seu gabinete, durante o expediente na escola, como local para oferecer vinho para as professoras. O objetivo do diretor era continuar com o assédio. Em um dos episódios, ele teria tentado ficar sozinho com uma das professoras e chegou a oferecer vinho para ela. Logo após os constantes assédios do autor, a foi afastada por 60 dias depois de ter uma crise.

Em outro episódio, o diretor ficou fixamente olhando para as pernas de uma das professoras deixando-a constrangida. Ele ainda teria dito que o sol de uma praia resolveria a brancura da perna da vítima.

Caso remetido ao MPMS

O caso foi remetido ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que ofereceu denúncia contra o diretor. Uma das vítimas acabou desistindo da denúncia e teve o procedimento arquivado. No entanto, há relato de que outras funcionárias também já tinham feito relato semelhante, mas não chegaram a procurar a polícia.

Ao Midiamax, a professora concursada contou que o diretor a seguiu em uma rede social e sempre interagia, curtindo e comentando fotos, mas não era respondido. A vítima chegou a bloquear o acusado, que então passou a usar o perfil da escola para continuar interagindo com a professora.

Semed

 A Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou em nota que foi instaurado procedimento administrativo para apurar a denúncia e os fatos em abril de 2021. Ou seja, já havia denúncia pelos mesmos fatos anteriores ao da vítima que procurou a Polícia Civil em setembro.

“No âmbito administrativo não ficou comprovada a conduta de assédio sexual e moral por parte do servidor no processo em questão, no ambiente escolar ou no exercício de suas funções. Na época do registro do caso, para preservar ambas as partes, o servidor foi afastado de suas funções pelo período legal e no retorno foi remanejado para outra unidade escolar, onde atualmente exerce suas funções.”, diz a nota.

Laudo médico apresentado pela vítima, assinado por psiquiatra, aponta que ela apresenta quadro de depressão com pânico desencadeados no ambiente laboral. “O quadro é compatível com uma síndrome traumática emocional, resultado de pelo menos um ano de assédio sexual e laboral”, consta no documento.

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